xercício:Leia o texto abaixo e responda.
Valsinha – Chico Buarque
Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços com há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz
1. Todo texto narrativo relata transformações que vão ocorrendo através do tempo. Nos dois versos iniciais:”Um dia.....sempre chegar” dá a entender que a personagem chegava habitualmente de um jeito e passou a chegar de outro. Levando em consideração os dados fornecidos pelo texto, como ele costumava chegar habitualmente?
2. Naquele dia diferente, uma das atitudes dele, de modo especial, causou surpresa a ela. Qual foi essa atitude?
3. A transformação que ocorreu com a personagem masculina desencadeou outra transformação na personagem feminina. Em que níveis de comportamento se alterou na conduta dela?
4. A dança . neste texto, pode ser interpretada como mmovimento do jogo amoroso. Fazem parte desse jogo tanto o afeto, a emoão delicada, quanto a sensualidade calorosa , a paixão febril. Encontre passagens no texto que falem:
a) da emoção delicada:
b) da sensualidade calorosa:
5. Que tipo de narrador está presente no texto?
6. Qual o clímax da narrativa, no texto?
Era uma vez, um gato xadrez... Objetivos
Possibilitar ao aluno realizar a transposição da narrativa oral para o teatro (como encenar uma história?) e localizar os parâmetros específicos do gênero (ONDE se passa a história? QUEM participa dela? O QUE acontece?) - cenário, personagens, ação.
Estabelecer as relações entre esses elementos e identificar sua importância para a construção de improvisações/cenas.
Conteúdos
Introdução ao jogo dramático e ao método de improvisação; estabelecer parâmetros iniciais para entendimento das especificidades da narrativa teatral. Exercitar diferentes pólos do fazer teatral: narrar, atuar, assistir.
Ano
6º ou 7º ano.
Tempo estimado
Duas a três aulas com uma hora de duração.
Material necessário
Espaço físico amplo, compatível com a atividade. Cadeiras, papel e lápis. Adereços e figurinos são opcionais.
Desenvolvimento das atividades
Organização da classe
Arrume as cadeiras em semicírculo, e deixe uma delas afastada e de frente para essa formação. O espaço que ficar entre a cadeira e o semicírculo será a área cênica, onde devem acontecer as histórias. A cadeira avulsa será o lugar do narrador.
1ª aula
Convide um aluno para contar uma história, de qualquer natureza: um conto de fadas, algo que lhe aconteceu ou lhe contaram, uma história inventada...
À medida que a história estiver em curso, o próprio narrador deve escolher os atores que vão representar as personagens, chamando-os para participar da sua história.
É importante que o narrador chame um personagem de cada vez, e que os atores se envolvam nas ações propostas.
Os diálogos também são de responsabilidade do narrador; os atores devem indicar por meio de movimentos e expressão aquilo que os personagens estariam dizendo (o que é absolutamente diferente de se expressar por mímica).
Ao final da história, troque o narrador e recomece o exercício.
É perceptível como as regras do jogo vão se auto-regulando a cada nova história.
2ª aula
Divida o grupo-classe em dois ou três grandes grupos, dependendo da quantidade de alunos. Um grupo conta a história, e o outro a representa. Caso haja um terceiro grupo, faça rodízio entre narrar, representar e assistir.
O primeiro aluno do grupo de narradores inicia a história, escolhendo os atores no outro grupo na medida em que as personagens vão surgindo. Ao sinal do professor, o segundo aluno continua a narrar a história do ponto em que parou o primeiro, e assim sucessivamente. O último aluno do grupo encerra a história. O jogo recomeça invertendo-se as funções dos grupos.
3ª aula
Os mesmos grupos, obedecendo a estrutura da atividade anterior, agora devem combinar a história que vai ser contada, a parte que cada membro do grupo vai contar e quem do outro grupo vai representar qual personagem.
Para que os grupos se organizem melhor, pode ser interessante dar-lhes papel e lápis nesta etapa. Durante a narração, os próprios alunos decidem o melhor momento de “passar o bastão” para o próximo narrador, sem a necessidade da sinalização do professor.
Para finalizar, cada grupo se apropria da história que representou e encena uma nova versão, que o outro (ou outros) grupo(s) assiste(m).
Avaliação
Ao final do processo, discuta com os alunos alguns conceitos que podem ser gerados a partir dessa prática, tomando as histórias contadas como exemplo. O lugar em que determinada trama acontecia (cenário), quem tomava parte nela (personagens) e quais as suas motivações, o que faziam (ação)?
Outro ponto interessante a ser discutido é o papel do narrador, dos atores e da platéia: qual a importância desses eixos para o fazer teatral? Por fim, a transposição da narrativa para a ação, concretizada no último estágio da atividade, porém presente desde o início.
Valsinha – Chico Buarque
Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços com há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz
1. Todo texto narrativo relata transformações que vão ocorrendo através do tempo. Nos dois versos iniciais:”Um dia.....sempre chegar” dá a entender que a personagem chegava habitualmente de um jeito e passou a chegar de outro. Levando em consideração os dados fornecidos pelo texto, como ele costumava chegar habitualmente?
2. Naquele dia diferente, uma das atitudes dele, de modo especial, causou surpresa a ela. Qual foi essa atitude?
3. A transformação que ocorreu com a personagem masculina desencadeou outra transformação na personagem feminina. Em que níveis de comportamento se alterou na conduta dela?
4. A dança . neste texto, pode ser interpretada como mmovimento do jogo amoroso. Fazem parte desse jogo tanto o afeto, a emoão delicada, quanto a sensualidade calorosa , a paixão febril. Encontre passagens no texto que falem:
a) da emoção delicada:
b) da sensualidade calorosa:
5. Que tipo de narrador está presente no texto?
6. Qual o clímax da narrativa, no texto?
Era uma vez, um gato xadrez... Objetivos
Possibilitar ao aluno realizar a transposição da narrativa oral para o teatro (como encenar uma história?) e localizar os parâmetros específicos do gênero (ONDE se passa a história? QUEM participa dela? O QUE acontece?) - cenário, personagens, ação.
Estabelecer as relações entre esses elementos e identificar sua importância para a construção de improvisações/cenas.
Conteúdos
Introdução ao jogo dramático e ao método de improvisação; estabelecer parâmetros iniciais para entendimento das especificidades da narrativa teatral. Exercitar diferentes pólos do fazer teatral: narrar, atuar, assistir.
Ano
6º ou 7º ano.
Tempo estimado
Duas a três aulas com uma hora de duração.
Material necessário
Espaço físico amplo, compatível com a atividade. Cadeiras, papel e lápis. Adereços e figurinos são opcionais.
Desenvolvimento das atividades
Organização da classe
Arrume as cadeiras em semicírculo, e deixe uma delas afastada e de frente para essa formação. O espaço que ficar entre a cadeira e o semicírculo será a área cênica, onde devem acontecer as histórias. A cadeira avulsa será o lugar do narrador.
1ª aula
Convide um aluno para contar uma história, de qualquer natureza: um conto de fadas, algo que lhe aconteceu ou lhe contaram, uma história inventada...
À medida que a história estiver em curso, o próprio narrador deve escolher os atores que vão representar as personagens, chamando-os para participar da sua história.
É importante que o narrador chame um personagem de cada vez, e que os atores se envolvam nas ações propostas.
Os diálogos também são de responsabilidade do narrador; os atores devem indicar por meio de movimentos e expressão aquilo que os personagens estariam dizendo (o que é absolutamente diferente de se expressar por mímica).
Ao final da história, troque o narrador e recomece o exercício.
É perceptível como as regras do jogo vão se auto-regulando a cada nova história.
2ª aula
Divida o grupo-classe em dois ou três grandes grupos, dependendo da quantidade de alunos. Um grupo conta a história, e o outro a representa. Caso haja um terceiro grupo, faça rodízio entre narrar, representar e assistir.
O primeiro aluno do grupo de narradores inicia a história, escolhendo os atores no outro grupo na medida em que as personagens vão surgindo. Ao sinal do professor, o segundo aluno continua a narrar a história do ponto em que parou o primeiro, e assim sucessivamente. O último aluno do grupo encerra a história. O jogo recomeça invertendo-se as funções dos grupos.
3ª aula
Os mesmos grupos, obedecendo a estrutura da atividade anterior, agora devem combinar a história que vai ser contada, a parte que cada membro do grupo vai contar e quem do outro grupo vai representar qual personagem.
Para que os grupos se organizem melhor, pode ser interessante dar-lhes papel e lápis nesta etapa. Durante a narração, os próprios alunos decidem o melhor momento de “passar o bastão” para o próximo narrador, sem a necessidade da sinalização do professor.
Para finalizar, cada grupo se apropria da história que representou e encena uma nova versão, que o outro (ou outros) grupo(s) assiste(m).
Avaliação
Ao final do processo, discuta com os alunos alguns conceitos que podem ser gerados a partir dessa prática, tomando as histórias contadas como exemplo. O lugar em que determinada trama acontecia (cenário), quem tomava parte nela (personagens) e quais as suas motivações, o que faziam (ação)?
Outro ponto interessante a ser discutido é o papel do narrador, dos atores e da platéia: qual a importância desses eixos para o fazer teatral? Por fim, a transposição da narrativa para a ação, concretizada no último estágio da atividade, porém presente desde o início.
3 Comentários:
Às 17 de abril de 2010 às 17:16 , Daniel Pereira disse...
Parabéns! Fazer uso das novas tecnologias faz parte do perfil do educador do futuro.
Às 17 de abril de 2010 às 17:21 , Daniel Pereira disse...
Coloque um link do meu site no seu blog:
www.rdmf.com.br
Meu blog: danielsilvapereira.blogspot.com
Às 25 de maio de 2010 às 14:14 , Unknown disse...
Eai como ki tah
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