Discriminação
Lá embaixo, na campina, escondido pela grama alta, havia um ninho cheio de ovos. Mamãe Pata deitava-se nele, toda feliz, aquecendo os ovinhos. Ela esperava com paciência que seus patinhos saíssem da casca.
Foi uma alegria doida no ninho. Craque! Craque! Os ovinhos começaram a abrir.
Os patinhos , um a um, foram pondo suas cabecinhas pra fora, ainda com as peninhas molhados. No meio da ninhada, havia um patinho meio estranho, bem diferente dos outros.
Uma pata gorda, a linguaruda do quintal, foi logo dizendo:
- Mas o que é muito cinzenta e feia?
Mamãe Pata ficou triste com o comentário da linguaruda. Aí ela falou:
- Não vejo nada de errado com o meu patinho!
- Eu vejo - disse a linguaruda, completando: - Nenhum dos outros
patinhos é assim!
Alguns dias depois, Mamãe Pata foi se balançando lá para as águas do lago, com os patinhos atrás. Plaft! Ela pulou na água - e um por um, os patinhos pularam também.
Nadaram que foi uma beleza. Até o patinho feio nadou com eles também.
O racismo e a discriminação a qualquer título são abomináveis aos olhos daqueles que vivem a verdadeira humanidade e que tratam aos outros com igualdade, respeito e amor independente da cor, da raça, do sexo, da idade, da profissão, etc...
(Cristina Baida Beccari)
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