Blog da Marlizinha

sexta-feira, 30 de abril de 2010

SUGESTÃO DE ATIVIDADE PARA


TRABALHAR “SUJEITO E PREDICADO

ATRAVÉS DO TEXTO”
Língua
Caetano Veloso
Gosto de sentir a minha língua roça
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias

E uma profusão de paródias

Que encurtem dores

E furtem cores como camaleões

Gosto do Pessoa na pessoa

Da rosa no Rosa

E sei que a poesia está para a prosa

Assim como o amor está para a amizade

E quem há de negar que esta lhe é

superior

E deixa os portugais morrerem à míngua

"Minha pátria é minha língua"

Fala mangueira!

Fala!

Flor do Lácio Sambódromo

Lusamérica latim em pó

O que quer

O que pode

Esta língua?

Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas

E o falso inglês relax dos surfistas

Sejamos imperialistas

Vamos na velô da dicção choo choo de

Carmen Miranda

E que o Chico Buarque de Holanda nos

resgate

E - xeque-mate - explique-nos Luanda

Ouçamos com atenção os deles e os delas

da

TV Globo

Sejamos o lobo do lobo do homem

Adoro nomes

Nomes em Ã

De coisas como Rã e Imã

Nomes de nomes

Como Scarlet Moon Chevalier

Glauco Matoso e Arrigo Barnabé e Maria

da

Fé e Arrigo barnabé

Flor do Lácio Sambódromo

Lusamérica latim em pó

O que quer

O que pode

Esta língua?

Incrível

É melhor fazer um canção

Está provado que só é possível

Filosofar em alemão

Se você tem uma idéia incrível

É melhor fazer um canção

Está provado que só é possível

Filosofar em alemão

Blitz quer dizer corísco

Hollyood quer dizer Azevedo

E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o

Recôncavo

Meu medo!

A língua é minha pátria

E eu não tenho pátria: tenho mátria

E quero frátria

Poesia concreta e prosa caótica

Ótica futura

Samba -rap, chic-left com banana

Será que ela está no Pão de Açúcar?

Tá craude brô você e tu lhe amo

Qué queu te faço, nego?

Bote ligeiro

Nós canto-falamos como que inveja negros

Que sofrem horrores no gueto do Harlem

livros, discos, vídeos à mancheia

E deixe que digam, que pensem e que

falem .

Analise do texto:

1 – Como você entende a palavra língua na

música de Caetano? Explique.

2 – sabe-se que o sujeito de uma oração é

o termo sobre o qual se informa algo ou

alguma coisa. Nesta música, a palavra

língua quer informar algo ou alguma coisa

ou receber alguma informação? Explique.

3 – Na passagem : Gosto de sentir a minha

língua roçar a língua de Luís de Camões ...

, qual o sujeito das ações de gostar e

roçar? Explique.

4 – Nos versos “Vamos atentar para a

sintaxe dos paulistas”,” Ouçamos com

atenção os deles e os delas da TV Globo”,

Sejamos o lobo do lobo do homem” e

“Adoro nomes”, percebe-se que tipo de

sujeito? Justifique.

5 - "Minha pátria é minha língua" , neste

trecho podemos identificar o predicado

através da idéia que todo predicado é o

termo da oração que expressa algo ou

alguma coisa sobre o sujeito. Após

identificar o predicado desta oração, diga

qual a importância dele para a constituição

da música de Caetano.

6 – Qual a importância da língua para os

sujeitos de uma nação que a usam?

Explique. VARIAÇÃO E CONJUNÇÃO ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA
1 – Em: Cara! Na Copa do Mundo muitos país vai participar. Na frase houve variação

A( ) profissional B( ) regional C( ) social
2 – Classifique as conjunções coordenativas abaixo:

A) Carlos não veio à reunião nem ligou avisando.___________________________________.

B) Ele aguentou a polêmica, pois provocou bastante.___________________________________.

C) Fui à biblioteca pesquisar em vários livros sobre este assunto, no entanto não consegui encontrar

nenhuma informação importante.________________
D) Todas as provas inocentam o rapaz, portanto ele deve ser absolvido.___________________________.

E) Roberto é um menino indeciso, ora quer uma coisa, ora quer outra._________________________.
3 - Veja este texto de Patativa do Assaré, um grande poeta popular nordestino:

O Poeta da Roça

Sou fio das mata, canto da mão grossa,

Trabáio na roça, de inverno e de estio.

A minha chupana é tapada de barro,

Só fumo cigarro de paia de mío.

A) O poema abaixo apresenta característica de variedade linguística .Qual?

________________________________________.

B) As palavras em negritos sofreram perda de fonema. Qual?

________________________________________.

C) Reescreva-as conforme a norma padrão._______________________________________________________________________________.

4 – Observe o poema abaixo:
“Amar o que o mar traz à praia,

O que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,

É sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?”

No poema há duas conjunções coordenativas. Identifique-as:

____________________________________.

5- U. F. VIÇOSA) — Suponha um aluno se dirigindo a um colega de classe nestes termos: “Venho respeitosamente solicitar-lhe se digne emprestar-me o livro.”

A atitude desse aluno se assemelha à atitude do indivíduo que:

a) comparece ao baile de gala trajando “smoking”.

b) vai à audiência com uma autoridade de “short” e camiseta.

c) vai à praia de terno e gravata.

d) põe terno e gravata para ir falar na Câmara dos Deputados.

e) vai ao Maracanã de chinelo e bermuda.

6_ Para cada conjunção coordenativa elabore uma oração:

A) Conclusiva:____________________________________________________________________________.
B) Explicativa:____________________________________________________________________________.
C) Adversativa:___________________________________________________________________________.

D) Alternativa:___________________________________________________________________________.
TEXTO VARIAÇÃO LINGUÍSTICA Você se lembra desta música do grupo Mamonas Assassinas? Leia o texto:


CHOPIS CENTIS

Eu “di” um beijo nela

E chamei pra passear.

A gente fomos no shopping

Pra “mode” a gente lanchar.

Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.

Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro

aipim.

Quanta gente,

Quanta alegria,

A minha felicidade é um crediário nas

Casas Bahia.

Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho.

Pra levar a namorada e dar uns

“rolezinho”,

Quando eu estou no trabalho,

Não vejo a hora de descer dos andaime.

Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger

E também o Van Damme.

(Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.)

1. Nessa música, o grupo intencionalmente explora uma variante lingüística. Para isso, cria uma personagem que teria determinadas características de fala.


a) No primeiro verso (linha) da canção, foi empregado “di”, em lugar de dei. Esse erro é muito comum entre crianças que estão aprendendo a falar, porque há outros verbos na língua com som parecido. Cite dois outros casos de verbos que terminam em i quando queremos indicar um fato passado.
_________________________________________________________________________
b) No terceiro verso, temos uma construção que está em desacordo com a norma culta. Identifique-a e reescreva-a em língua culta.
_________________________________________________________________________
2. Pouco sabe sobre a pessoa que fala nessa música, mas, por algumas pistas do texto, podemos imaginar. Em sua opinião, qual deve ser:

a) o grau de escolaridade dela? c) a classe social a que ela pertence?
__________________________________________________________________________
b) a profissão? d) os filmes a que normalmente ela assiste? __________________________________________________________________________
3. No 3o. verso da 3a. estrofe, é empregada uma gíria: “uns rolezinho”. Imagine o sentido dessa expressão, a partir do contexto.
_________________________________________________________________________
4. Existem alguns termos na letra da música que também podem nos dar pistas sobre a origem da pessoa que fala na música: “mode” e “aipim”. Em que região do país esses termos são popularmente empregados?

ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA - 6°e 7º ANOS


TEXTO: O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ


Do Gato Malhado ninguém se aproximava. As flores fechavam se ele vinha em sua direção.
Um gato mau. Mau e egoísta. Deitava-se pela manhã sobre o capim para que o sol o esquentasse, mas, apenas o sol subia no céu, ele o abandonava por qualquer sombra cariciosa. Ingrato.
Assim vivia ele, quando a primavera entrou pelo parque adentro, num espalhafato de cores, de aromas, de melodias.
O gato Malhado aspirou a plenos pulmões a primavera recém-chegada. Sentia-se leve, gostaria de dizer palavras sem compromisso, de andar à toa, até mesmo de conversar com alguém. Procurou mais uma vez com os olhos pardos, mas não viu ninguém. Todos haviam fugido.
Não, todos não. No ramo de uma árvore, Andorinha Sinhá fitava o Gato Malhado e sorria-lhe.
Somente ela não havia fugido.
Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá.Editora Record.

COMPREENDO O TEXTO
1 - O Gato Malhado deitava sobre o capim
( ) à tarde ( ) pela manhã ( ) à noitinha

2 - Ele procurava uma sombra gostosa quando o sol
( ) desaparecia ( ) aparecia ( ) surgia

3 – O gato era considerado ingrato porque era
( ) egoísta ( ) mau ( ) mal-agradecido

4 – Com a chegada da primavera, o gato sentiu-se
( ) triste e com raiva ( ) alegre,sem vontade conversar

( ) leve e com vontade de conversar

5 - Ninguém se aproximava do gato porque ele era
( ) mau ( ) egoísta ( ) ingrato

6 – O quer dizer a expressão em destaque “ O Gato Malhado aspirou a plenos pulmões a primavera recém-chegada.”
_____________________________________________________

7 - Na frase “ No ramo de uma árvore, a Andorinha Sinhá fitava o Gato Malhado e sorria-lhe.”A palavra em destaque pode ser substituída por qual palavra sem perder o sentido original.
( ) gostava ( ) olhava ( ) agradava

8 – Coloque (M) se palavra for masculina, (F) se a palavra for feminina e (E) se for epicena.
( ) gato ( ) manhã ( ) sol
( ) andorinha ( ) flores ( ) parque
( ) primavera ( ) olhos ( ) sabiá

9 – Das palavras abaixo destaque as: oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.

Malhado direção pássaro ninguém Sinhá fugido rápido árvore sombra até

OXÍTONAS PAROXÍTONAS PROPAROXÍTONAS
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

10 – Dê os antônimos das seguintes palavras:
Fechavam_________________________
Mau______________________________
Egoísta___________________________
Manhã____________________________
Entrou____________________________
Aspirou___________________________
Leve_____________________________
Sugestão de Atividades – Português
6º ano

Leia o texto:

Alexandre
Tenho uma história sobre um menino chamado Alexandre. Ele tinha um problema sério... e quando
falo sério, quero dizer realmente sério.
O problema era o seguinte: quando Alexandre estava brincando, todas as crianças que estavam
por perto inventavam de se interessar pelos mesmos brinquedos que ele.
Se Alexandre estivesse brincando com um carrinho, lá vinha Marianinha chorando pelo carrinho.
Se Alexandre se interessava pela bola, ela prontamente mudava de opinião. Cansava do carrinho
e inventava de querer... adivinhem o que... a bola!
E o problema não era só com Marianinha. De fato, quando Alexandre lia um livro, Joãozinho se
interessava pelas figuras. Bastava que ele pegasse um daqueles brinquedos de montar para que
Paulinho chorasse de inveja. E esse nem era um problema exclusivo com crianças. Sua mãe, por
exemplo, nunca deixava ele brincar com os copos de cristal...
Um dia Alexandre estava brincando no balanço, quando chegou um menino duas vezes maior
que ele.
— Levanta daí que eu quero balançar! — pediu o garoto, que não era nada delicado.
Alexandre pensou em contar para sua mãe, mas olhou ao redor e não encontrou nem pai, nem
mãe, nem tia, nem vovô nem vovó...
Sendo assim, ele recorreu à última arma que lhe restava: chorar. Chorou, chorou e chorou até
quase perder o fôlego. Mas adiantou de alguma coisa? O menino, comovido, cedeu lugar no
balanço e até se ofereceu para empurrar?
Qual nada!! O menino ficou foi bravo como uma onça e fez tais caretas que Alexandre saiu
correndo num pinote.
Alexandre ficou tão triste que sentou sozinho numa calçada, fazendo beiço para uma margarida
num jardim.
Qual não foi sua surpresa quando, de trás da margarida, saiu um homenzinho verde.
— Oi, homenzinho verde.
Ele estava tão curioso que até se esqueceu de fazer beiço...
Oi — respondeu o homenzinho verde. — Posso saber por que você está chorando?
— É que tenho um problema muito sério...
— Hum... isso é engraçado — comentou o homenzinho verde.
— Não é engraçado!! É sério, muito sério!! — protestou Alexandre.
— Por isso mesmo é engraçado. Quer dizer, é engraçado que eu possa ajudar. Qual é esse
problema?
— É que eu quero brincar...
— Isso não parece um problema — analisou o homenzinho verde.
— E não é. O problema é que, toda vez que eu escolho um brinquedo, aparece outra criança
interessada nesse mesmo brinquedo.
— Hum... isso é um problema sério — admitiu o homenzinho verde.
— Não disse? Sabe o que eu queria? Queria que todas as pessoas desaparecessem para que eu
pudesse brincar sozinho com todos os brinquedos. Você pode fazer isso? Pode?
O homenzinho verde pensou, pensou, pensou. Coçou o queixo umas tantas vezes, até que
respondeu:
— Está bem, pode ser.
E foi. No momento seguinte, Alexandre olhou em volta e não viu mais ninguém. Não ouviu conversas,
nem o ganido metálico das bicicletas em movimento. Silêncio.
Meio desconfiado, ele se aproximou dos brinquedos. Sentou no balanço e ficou esperando que
aparecesse algum menino três vezes maior do que ele interessado em balançar-se.
Mas, estranho... não apareceu nenhum menino maior e muito menos menor do que ele.
Alexandre aproveitou. Balançou até enjoar. Depois foi até o escorregador e nem precisou enfrentar
fila.
Para dizer a verdade, e gosto sempre de dizer a verdade, ele brincou com todos os brinquedos do
parque.
Comeu chocolate e um algodão doce do tamanho de uma melancia. E nem pagou porque, afinal
de contas, não havia ninguém para lhe dar o troco.
Depois foi para casa e adivinhem qual foi a primeira coisa que ele procurou? O copo de cristal,
claro.
Estava em cima de uma prateleira, mas Alexandre, que não era bobo, tratou de subir numa cadeira.
Pensam que achou só um copo? Qual nada! Havia um monte deles. Ele brincou com todos
e depois mexeu em muito mais coisas. Só depois de algum tempo percebeu que a mamãe não
estava em casa. Como sabemos, não havia ninguém em casa, nem na rua ou no parque.
Alexandre, então, pegou um jogo de dominó e tentou brincar. Mas tinha graça brincar sozinho?
Tinha não. Isso é coisa que toda gente que já jogou dominó sabe muito bem...
Tentou ainda outros brinquedos, mas era muito estranho brincar sozinho. Assim, ele recorreu ao
seu último recurso: chorou, chorou e chorou até que seus olhos ficassem vermelhos.
Foi quando apareceu o homenzinho verde:
— Mas já está chorando de novo?
— É que eu não tenho ninguém para jogar — respondeu Alexandre.
— Mas é claro. Você não queria que todas as pessoas desaparecessem?
— Mas não tem graça brincar sozinho. Quer dizer, de vez em quando tem. Mas o tempo todo fica
chato. Você pode fazer com que todas as pessoas apareçam de novo?
— É, acho que pode ser feito — resmungou o homenzinho, estalando os dedos.
No instante seguinte, o mundo ficou cheio de sons. Alexandre podia ouvir as televisões ligadas,
as conversas, as crianças brincando...
Sabem o que fez? Pegou o dominó e foi brincar com a Marianinha...
(Gian Danton)
(disponível em http://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/alex/gian1.htm)

1. Qual era o problema de Alexandre?

2. Em relação ao texto marque V para verdadeiro e F para falso:
( ) Alexandre adorava emprestar seus brinquedos para Marianinha e Paulinho.
( ) A mãe de Alexandre nunca deixa ele brincar com os copos de cristal.
( ) O homenzinho verde fez todas as pessoas desaparecerem.
( ) Quando Alexandre estava andando no balanço apareceu um menino muito fraquinho e menor
que ele pedindo para andar no balanço.

3. Na sua opinião, é melhor ter amigos para brincar ou brincar sozinho?

4. Que fatos são contados nesse texto?

5. Imagine que você encontrou o homenzinho verde do texto que fez todas as pessoas desaparecerem ,escreva um texto onde você seja o narrador personagem da história,
contando contando o que você fez, do que gostou, do que não gostou, como se sentiu
sozinho.

6. Observe a gravura e escreva um texto imaginando que você mora nesse lugar, ou foi parar
nesse lugar um dia.

RESPOSTAS:
1. O problema era que, quando Alexandre estava brincando, todas as crianças que estavam por
perto inventavam de se interessar pelos mesmos brinquedos que ele.
2. F - V - V - F
3. Resposta pessoal do aluno.
4. De um menino que tinha um problema. Quando estava brincando todas as crianças se interessavam
pelos mesmos brinquedos que ele. Um dia ele encontrou um homenzinho verde que
fez todos desaparecer e o menino ficou sozinho sem ninguém para brincar. Então pediu para o
homenzinho verde fazer as pessoas aparecerem de novo.
5. Resposta pessoal do aluno.
6. Resposta pessoal do aluno.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Devemos amar e respeitar ..


a Árvore que dá sombras, que dá frutos.
a Baleia que vive a nadar pelo mar.
a Cachoeira que vive a vida a correr.
o Dinossauro que viveu a milhões de anos atrás.
a Ecologia que é a ciência que estuda a vida.
a Figueira que é uma arvore frondosa e faceira.
a Girafa que é pescoçuda como uma garrafa.
o Hipopótamo que é pesado e gosta de água.
o Índio que vive em aldeias na mata.
o Jacaré que rasteja devagar e sabe nadar.
a Laranja que guarda um suco saboroso.
o Mar que é imenso e tem água salgada.
a Natureza que nos encanta com sua beleza.
o Ozônio que protege a terra.
o Planeta que vive a vida a girar.
o Quati que tem a cauda comprida com anéis de pelos pretos.
o Rio que corre para o mar como quem vai se atrasar.

a Selva que é um lugar habitado por animais.
a Terra que é o planeta em que vivemos.
o Universo que é onde existem planetas, estrelas e asteróides.
o Vento que é o ar em movimento.
o Xaxim que é uma planta que tem o tronco formado por raízes.
e Zelar pelo nosso amado planeta terra.

sábado, 17 de abril de 2010

Como motivar seu aluno do 5º ano a produzir textos.

☺ Relatos do dia-a-dia;
☺ Notícias da comunidade;
☺ Notícias de jornais e revistas;
☺ Acontecimentos importantes;
☺ Gravuras;
☺ Textos principiados;
☺ Textos em rodinhas;
☺ Textos coletivos;
☺ Textos em dupla;
☺ Livros lidos;
☺ Revistas em quadrinhos;
☺ Debates;
☺ Cartas, bilhetes, avisos;
☺ Relatórios;
☺ Músicas;
☺ Poesias;
☺ Trabalho com sucatas, desenhos, pinturas, origamis, maquetes

Mensagem
“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de um aluno.”


Ensino Fundamental 6º e 7º anos - 2010

I- LEITURA

Texto I

A FLORESTA DO CONTRÁRIO

Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto.E poluição também. Mas esta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram explusar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que poderia se chamar de vingança da natureza- foi assim que terminou o seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores- aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.

(Fragmento do livro “Em busca do tesouro de Magritte.)


Texto II CIMENTO ARMADO

Batem estacas no terreno morto.
No terreno morto surge vida nova.
As goiabeiras do velho parque
E os roseirais, abandonados,
Serão cortados
E derrubados.
Um prédio novo de dez andares,
Frio e cinzento,
Terá seu corpo de cimento armado
Enraizado no velho parque
De goiabeiras
De roseirais.

Batem estacas no terreno morto.
Século vinte...
Vida de aço...
Cimento armado!
Batem estacas
No prédio novo de dez andares,
Terraços tristes
Pássaros presos,
Rosas suspensas
Flores da vida,
Rosas de dor

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INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1) Assinale a opção correta.

a) Os autores dos dois textos falam sobre o mesmo assunto. O assunto abordado nos dois textos é:
( ) A devastação e destruição da natureza causada pelo homem.
( ) A preservação dos recursos naturais.
( ) Nenhuma das alternativas anteriores.

b) Apesar de abordarem o mesmo assunto, os resultados são diferentes em cada texto, porque:
( ) no primeiro texto a natureza saiu vitoriosa ao recuperar seu espaço outrora perdido, enquanto no segundo texto os pássaros e as rosas sofrem a consequência da construção de mais um prédio de dez andares.
( ) no segundo texto a natureza saiu vitoriosa ao recuperar seu espaço outrora perdido, enquanto no primeiro texto os pássaros e as rosas sofrem a consequência da construção de mais um prédio de dez andares.

c) Para “expulsar toda aquela sujeira” e se instalarem no seu lugar, as árvores tiveram que lutar. A parte do texto que confirma o fato de certas árvores conservarem os sinais de sua luta é :

( ) “ Todas as florestas existem antes dos homens.”
( ) “ Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras, por isso uma ou outra árvore tinha parede por dentro.”

d) No texto II o poeta fala do prédio como se ele fosse uma pessoa em :

( ) ” Um prédio de dez andares.”

( ) “ Terá seu corpo de cimento armado.”

e) O poeta se refere a pássaros presos, terraços tristes, porque :

( ) os terraços são pintados de preto e cinza.
( ) os terraços ocuparam o espaço da vegetação, a alegria dos animais e com o agravante de que nas cidades, as pessoas costumam prender os pássaros em gaiolas.

2) Escreva certo ou errado de acordo com os textos:

a) No texto II o autor utiliza a palavra “enraizado” como se o prédio fosse uma árvore. (______________)

b) As goiabeiras e os roseiras foram conservados após a construção do novo prédio. (_________________)

c) No texto I a história é fato real, enquanto que no texto II é imaginário, pois jamais destruiriam a natureza para construir um prédio. (_______________)

d) No texto I, ao tomar a cidade e devolver a vida aos seres da floresta, as árvores consideraram uma vingança da natureza. (____________)

e)Os pássaros do Texto II eram tão felizes quanto os pássaros do texto I. (____________________)


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III- GRAMÁTICA
1. Em que conjunto a letra x representa o mesmo fonema?

a) tóxico - taxativo
b) enxame - inexaurívelb) táxi - taxar
c) intoxicado - exceto
d) têxtil – êxtase

2.Não são paroxítonas as palavras:
a) salada - varanda - tarde d) amanhã - última - perdão
b) leite - escada - senhora e) verdade - presença - janela
c) violetas - brigas – mesa

3.Aponte o único conjunto onde há erro de divisão silábica:

a) flui-do, sa-guão, dig-no
b) cir-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal, trans-pa-ren-te
c) con-vic-ção, subma-ri-no, rit-mo
d) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do, se-cre-ta-ri-a
e) co-o-pe-rar, dis-tân-cia, bi-sa-vô

4.Assinalar a alternativa em que todas as palavras estão separadas corretamente:

a) Mas-sa, i-gu-al, miú-da
b) Cons-truir, igual, cri-ei
c) Cri-ei, as-pec-to, mi-ú-da
d) Me-da-lhões, pás-sa-ros, es-ta-çõ-es

5.De acordo com a separação silábica, qual o grupo de palavras abaixo está totalmente correto?
a) as-as-ssi-na-da, chei-ro, ma-de-i-ra
b) ex-ces-so, cac-to, des-cer
c) avi-so, per-spi-caz, em-pa-pa-da, pa-i-nei-ra
d) extra-or-di-ná-rio, ve-lha, fel-ds-pa-tomi-nha, in-fân-cia

6.Classificou-se, corretamente, o grupo vocálico da palavra dada em:

a) caótico - ditongo nasal
b) série - ditongo decrescente
c) estóico - ditongo crescente
d) viúva - hiato
e) pequei - tritongo

7.Devem ser acentuadas todas as palavras da opção:
a) taxi - juri - gas
b) ritmo - amor - lapis
c) chines - ruim - jovem
d) juriti - gratis - traz
e) açucar - abacaxi – molestia

8.A única alternativa em que nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente é:
a)preto - orgão - seres
b)atras - medo - garoa
c)item - nuvem - erro
d)juri - governo -odio
e)tatu - cores – carater

9.Em que conjunto todas as palavras são oxítonas?
a)exame- xale- exceção
b)chapa- cachecol - próximo
c)nariz- bombom – urubu -
d)caju- caderno- lápis
e)trouxe- texto- léxico

10. Assinale a alternativa em que há erro de acentuação gráfica de acordo com a nova ortografia:
a)café – baú – ônibus
b)Coréia - idéia - enjôo
c)relâmpago - egoísta - contêm
d)órgão - lápis - saúva
e)concluí - além-túmulo – médium

11) São todos considerados epicenos os substantivos:
a)cobra- jacaré- pernilongo
b)leão- onça- girafa
c)gato- coelho- cachorro
d)avestruz- cavalo- boi
e)sabiá- coruja- bode

12) Assinale o conjunto em todas as palavras não são substantivos comuns de dois gêneros:
a)estudante, dentista, motorista
b)cadáver, mulher, sabiá
c)indígena, colega, pianista
d)jornalista, estudante, artista

13) São sobrecomuns apenas os substantivos:
a)dentista-colega-jornalista
b)testemunha-indivíduo-vítima
c)cliente-artista-aranha
d)estudante-indígena-professor

14) Assinale a sentença verdadeira:
a)Todas as proparoxítonas são acentuadas.
b)As oxítonas terminadas em i ou u que não sejam acompanhadas de hiato são acentuadas.
c)As paroxítonas terminadas em a , e ou o são acentuadas.
d)As oxítonas terminadas em i,u, is, iz ou us são acentuadas .
e)Nem todas as proparoxítonas são acentuadas.
15) Complete as frases com por quê, por que, porque ou porquê:
___ ____________ não foi à faculdade?___
Não fui à faculdade ________________ não quis.___
Eu queria saber o _______________de você faltar tanto às aulas.
___ Você está gritando _________________?
___Eu me proecupo com você. ___________________, não posso?
___ Não se preocupe tanto, ____________________ já sou um homem capaz e reponsável.

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IV-ORTOGRAFIA

1) Escreva no quadro as mudanças feitas em nosso vocabulário conforme o acordo ortográfico:

Norma atual Acordo ortográfico
anti-religioso
fim-de-semana
lêem
dêem
vêem
pára (verbo parar)pólo jóia microondas arquiinimigo

2) Complete as palavras com esa ou eza :
a) chin.............. b) limp............ c) nobr...........3)

Complete com izar ou isar :

a) civil.......... b) al.......... c) revi.......... d) valor.............

4)Complete com ex ou es :

a)t.....to b) ............cola c) ........periência d) ..........plosão

5)Apenas uma entre as demais palavras de cada grupo está escrita de forma incorreta. Identifique-a e escreva da forma correta:

a)estádio- escola- estração ------------------------------------------
b)péssimo-vasoura- assunto-------------------------------------------
c)desca-cresça-aparesça----------------------------------------------
d)excelente-excepcional-excência------------------------------------

sexta-feira, 16 de abril de 2010

xercício:Leia o texto abaixo e responda.
Valsinha – Chico Buarque
Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar

Depois os dois deram-se os braços com há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz

1. Todo texto narrativo relata transformações que vão ocorrendo através do tempo. Nos dois versos iniciais:”Um dia.....sempre chegar” dá a entender que a personagem chegava habitualmente de um jeito e passou a chegar de outro. Levando em consideração os dados fornecidos pelo texto, como ele costumava chegar habitualmente?

2. Naquele dia diferente, uma das atitudes dele, de modo especial, causou surpresa a ela. Qual foi essa atitude?
3. A transformação que ocorreu com a personagem masculina desencadeou outra transformação na personagem feminina. Em que níveis de comportamento se alterou na conduta dela?

4. A dança . neste texto, pode ser interpretada como mmovimento do jogo amoroso. Fazem parte desse jogo tanto o afeto, a emoão delicada, quanto a sensualidade calorosa , a paixão febril. Encontre passagens no texto que falem:
a) da emoção delicada:
b) da sensualidade calorosa:

5. Que tipo de narrador está presente no texto?

6. Qual o clímax da narrativa, no texto?

Era uma vez, um gato xadrez... Objetivos
Possibilitar ao aluno realizar a transposição da narrativa oral para o teatro (como encenar uma história?) e localizar os parâmetros específicos do gênero (ONDE se passa a história? QUEM participa dela? O QUE acontece?) - cenário, personagens, ação.
Estabelecer as relações entre esses elementos e identificar sua importância para a construção de improvisações/cenas.

Conteúdos
Introdução ao jogo dramático e ao método de improvisação; estabelecer parâmetros iniciais para entendimento das especificidades da narrativa teatral. Exercitar diferentes pólos do fazer teatral: narrar, atuar, assistir.

Ano
6º ou 7º ano.

Tempo estimado
Duas a três aulas com uma hora de duração.

Material necessário
Espaço físico amplo, compatível com a atividade. Cadeiras, papel e lápis. Adereços e figurinos são opcionais.

Desenvolvimento das atividades

Organização da classe
Arrume as cadeiras em semicírculo, e deixe uma delas afastada e de frente para essa formação. O espaço que ficar entre a cadeira e o semicírculo será a área cênica, onde devem acontecer as histórias. A cadeira avulsa será o lugar do narrador.

1ª aula
Convide um aluno para contar uma história, de qualquer natureza: um conto de fadas, algo que lhe aconteceu ou lhe contaram, uma história inventada...

À medida que a história estiver em curso, o próprio narrador deve escolher os atores que vão representar as personagens, chamando-os para participar da sua história.
É importante que o narrador chame um personagem de cada vez, e que os atores se envolvam nas ações propostas.

Os diálogos também são de responsabilidade do narrador; os atores devem indicar por meio de movimentos e expressão aquilo que os personagens estariam dizendo (o que é absolutamente diferente de se expressar por mímica).

Ao final da história, troque o narrador e recomece o exercício.

É perceptível como as regras do jogo vão se auto-regulando a cada nova história.

2ª aula
Divida o grupo-classe em dois ou três grandes grupos, dependendo da quantidade de alunos. Um grupo conta a história, e o outro a representa. Caso haja um terceiro grupo, faça rodízio entre narrar, representar e assistir.

O primeiro aluno do grupo de narradores inicia a história, escolhendo os atores no outro grupo na medida em que as personagens vão surgindo. Ao sinal do professor, o segundo aluno continua a narrar a história do ponto em que parou o primeiro, e assim sucessivamente. O último aluno do grupo encerra a história. O jogo recomeça invertendo-se as funções dos grupos.

3ª aula
Os mesmos grupos, obedecendo a estrutura da atividade anterior, agora devem combinar a história que vai ser contada, a parte que cada membro do grupo vai contar e quem do outro grupo vai representar qual personagem.

Para que os grupos se organizem melhor, pode ser interessante dar-lhes papel e lápis nesta etapa. Durante a narração, os próprios alunos decidem o melhor momento de “passar o bastão” para o próximo narrador, sem a necessidade da sinalização do professor.
Para finalizar, cada grupo se apropria da história que representou e encena uma nova versão, que o outro (ou outros) grupo(s) assiste(m).

Avaliação
Ao final do processo, discuta com os alunos alguns conceitos que podem ser gerados a partir dessa prática, tomando as histórias contadas como exemplo. O lugar em que determinada trama acontecia (cenário), quem tomava parte nela (personagens) e quais as suas motivações, o que faziam (ação)?

Outro ponto interessante a ser discutido é o papel do narrador, dos atores e da platéia: qual a importância desses eixos para o fazer teatral? Por fim, a transposição da narrativa para a ação, concretizada no último estágio da atividade, porém presente desde o início.
Narração

A narrativa é uma forma de composição na qual há um desenrolar de fatos reais ou imaginários, que envolvem personagens e que ocorrem num tempo e num espaço. Narrar é, pois, representar fatos reais ou fictícios utilizando signos verbais e não verbais.

Há alguns tipos de narrativa:

1- uma piada

Manuel recebeu um telefonema do gerente do banco.
- Seu Manuel, estou lhe telefonando para avisar que a sua duplicata venceu .
- E quem pegou em segundo lugar ?

2- uma notícia de jornal

"A poda indiscriminada de árvores em algumas localidades de Jaú , durante o verão, tem contribuído para elevar em até 5 graus a temperatura nas calçadas. “ (Comércio do Jahu - 23-1-97)

3- um texto literário

A galinha Cocoricó estava há dias chocando seu ovo, quando ouviu um barulhinho:
- Chegou a hora ! Meu filho vai nascer!
A casca do ovo foi se partindo e uma frágil criaturinha começou a dar sinal de vida.
Cocoricó não cansava de admirar a sua cria, que, toda desengonçada , tentava equilibrar-se sobre suas cambaleantes perninhas.
Passadas algumas horas, lá estava o pintinho amarelinho, fofinho, aconchegado sob as penas de Cocoricó.
- Você vai se chamar Uto !

4- Uma história em quadrinhos

utiliza ao mesmo tempo o código verbal e o não verbal e o contexto extra-lingüístico é importantíssimo para a compreensão da linguagem.

5- Uma letra de música

“Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão “ ( Vinicius de Moraes)

6- um poema

Sonhe alto, sempre e mais
Faça a cada dia a vida
Na medida do seu sonho.
Sonhe e, ao mínimo gesto,
Seu ser inteiro empreste,
Sua marca em tudo ponha
Que o Homem não é alto
Nem baixo e se faz...
Da estatura do que sonha ! (Elcio Fernandes)

Para que a narrativa tenha qualidades, o assunto deve ser relatado de forma original e despertar no leitor interesse pelo desenrolar da história. A linguagem deve ser clara, simples, correta e a história deve parecer real, ser verossímil, isto é, deve dar a impressão de que ela pode ter acontecido. Exemplo:
“Era noite de inverno, uma daquelas não muito frias, a ocasião ideal para ouvir uma boa música. Pensando nisso, o casal se arrumou e foi ao teatro para ouvir o concerto da Banda.

O teatro estava quase lotado e percebia-se a presença de várias crianças andando ruidosamente pelos corredores.

- Ih, pensou a mulher - criança pequena e concerto é uma combinação que raramente dá certo ... Aliás, nunca dá certo.

Mas ficou quieta, não comentou nada com o marido. Poderia parecer chata, implicante. Afinal, os tempos mudaram e talvez as crianças também; elas estão tão “adultificadas” que, quem sabe, podem até apreciar um bom concerto... Será ?

O castigo veio a cavalo , pois mal ela e o marido acomodaram-se nas primeiras poltronas de uma fileira, sentaram-se justamente atrás deles, um rapaz com a esposa, seu filhinho de uns quatro anos e um senhor de idade, o avô.

- Ô mãe, quanta polícia lá no palco ! Por quê ?
- É que a banda é da polícia !
- Ô mãe, o que que aquele “ ómi” com aquela baciona vai fazer ?
- Aquilo não é uma baciona. É um instrumento. Ele vai tocar ! Aquilo é o “baxotuba”.
- O quê ? ! E aqueles “ómis” segurando aqueles bambus ?
- Não é bambu ! Também é um instrumento. Fique quietinho que quando a banda começar a tocar, você vai ver.”

Um passo preparatório para a produção de texto narrativos, é , sem dúvida, a elaboração de falas em balões, dando seqüência.

Exercícios -Recortar uma tira de uma história em quadrinhos, retirando-se delas todas as falas dos balões. Colocar outras falas, dando seqüência.



quarta-feira, 14 de abril de 2010

OS CONTRASTES DA VIDA

Nós somos assim...
Um dia aqui, outro acolá.
Mas somos assim...
Um dia cantamos, em outro choramos.
Um dia corremos, em outro nem saímos do lugar.
Mas isso não importa,
Porque somos assim .

Um dia erguemos lá no alto,
Bem no alto, a Bandeira da Paz.
Em outro dia queremos que todos sumam.
Um dia comemos qualquer prato,
Em outro fazemos caso de qualquer comida.
Um dia estudamos o dia inteiro.
Em outro dia jogamos o livro para fora de nossa janela.
Mas, o que podemos fazer se somos todos assim?

Cheio de carinho e amor para dar
E ao mesmo tempo cheio de rancor para espalhar?

Autora: Marta G. da Silva (02/01/2010)

CHARGE : RELACIONAMENTO ENTRE PROF. E ALUNO






Literatura na escola - 6º ano - Contos de Carlos Drummond de Andrade


Objetivos
Estimular o gosto pela leitura;
Desenvolver a competência leitora;
Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso crítico;
Inferir as características do gênero conto e o contexto histórico e literário do livro;
Estabelecer relações entre o lido \ vivido ou conhecido (conhecimento de mundo);
Conhecer alguns elementos básicos da narrativa;
Perceber alguns efeitos estéticos da obra literária, principalmente aqueles que geram humor.

Conteúdos
Elementos da narrativa: narrador, enredo, personagens, tempo, espaço e tipos de discurso
Verossimilhança na narrativa de ficção;
Quebra de expectativa com efeito de humor.

Tempo estimado
Cinco aulas.

Ano
6º ano.

Material Necessário
- Livro Rick e a Girafa, Carlos Drummond de Andrade, 112 págs, Editora Ática, tel. (11) 3990-1612 preço 25,90 reais.
- Se possível, computador conectado à internet.

Desenvolvimento

1ª etapa: Antecipação/Sensibilização
Pergunte aos alunos se eles já ouviram falar do escritor Carlos Drummond de Andrade. Peça que pesquisem, em casa, a biografia do autor. Se possível, exiba para a turma um vídeo produzido por Fernando Sabino, no qual há uma rápida entrevista com Drummond.

Após assistir ao vídeo ou ler a biografia, converse com os alunos sobre o fascínio que o autor tinha pelas palavras, desde sua infância.

2ª etapa: Leitura compartilhada do 1º conto
Apresente à turma o livro Rick e a Girafa, antologia com 27 contos de Drummond. Peça que os alunos leiam um conto por dia em casa. São histórias pequenas e fáceis de ler.

Em seguida, proponha a leitura em sala de aula da narrativa "Pescadores". Quando os alunos terminarem, faça algumas perguntas e peça que registrem as respostas no caderno:

- Por qual motivo essa narrativa faz parte do capítulo "Confusões e surpresas”? Discuta com a sala se há confusões e surpresas no conto.
- Por qual motivo a narrativa se torna engraçada?

Analise com a sala como as quebras de expectativa geram humor no conto.

3ª etapa: Análise do conto - tipos de discurso
Mostre à turma, por meio da narrativa “Pescadores”, o que é discurso direto. Analise como a estratégia desse tipo de discurso ajuda a dar vivacidade à cena, aproximando o leitor dos fatos narrados. Aproveite para explicar aos alunos que uso de travessões marca a fala dos personagens. Com isso, ainda que não apareçam verbos de dizer (elocução), o leitor consegue distinguir quem está falando.

4ª etapa: Análise do conto - foco narrativo
Pergunte aos alunos quem está contando a história. Certamente, alguns responderão que é o escritor Carlos Drummond de Andrade. Explique a eles que o autor é decisivo só no momento da escritura. Depois de a obra estar pronta, ela fala por si só. O escritor apenas imagina a história, as personagens, o cenário e cria alguém responsável pelo ato de narrar.

Explique à turma que o narrador é, assim como tudo na narrativa, um ser de papel, inventado, ficcional. Mostre aos alunos que as narrativas podem ser contadas tanto por um alguém que participa da história (narrador-personagem), quanto por alguém de fora (narrador em 3ª pessoa). Lance a seguinte questão: Quem conta a história “Pescadores”? Peça que a classe retire do texto fragmentos que comprovem a resposta.

5ª etapa: Análise do conto – verossimilhança
Lance as seguintes questões à moçada:

- Os fatos narrados aconteceram na vida real?
- Você diria que as personagens dão a impressão de existirem verdadeiramente?
- A casa de um dos pescadores existe de verdade? E a família?

Ouça as repostas dos alunos e comente sobre a narrativa de ficção, mostrando que ela é verossímil, ou seja, assemelha-se à realidade, mas é inventada.

Terminada a análise do primeiro conto, solicite que os alunos leiam outros contos. Podem ser elaboradas atividades semelhantes às descritas acima.

Avaliação
Peça que os alunos leiam três contos determinados por você. Em uma aula, individualmente e com consulta ao livro, entregue questões que contemplem os elementos trabalhados anteriormente – tipos de discurso, narrador, efeito humorístico e verossimilhança – e peça que os alunos respondam por escrito.


Leitura de poema e análise semântica

Objetivos
Ler poemas em profundidade.
Conhecer recursos da linguagem poética.

Conteúdos
Antítese e metáfora.
Roteiro para síntese semântica.

Anos
8º e 9º

Tempo estimado
Duas aulas.

Material necessário
Cópias do poema Motivo, de Cecília Meireles, disponível no livro Obra Poética e reproduzido abaixo.

Desenvolvimento

1ª etapa
Distribua cópias do poema Motivo, que reflete a maneira pela qual os poetas enxergam o mundo, e peça uma primeira leitura silenciosa:

Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo: mais nada.

Convide os estudantes a investigar os aspectos mais evidentes do texto. Por que é um poema? Há rimas? O que o título sugere? Peça que leiam o verbete num dicionário e debatam os sentidos que se aproximam do texto. Sugira que apontem os versos que consideraram difíceis de compreender.

2ª etapa
Na segunda leitura - dessa vez, realizada por você -, indique como devem ser lidos os versos com falsa terminação (a pausa compromete a compreensão). Com base no primeiro verso, pergunte: qual o motivo que leva o eu lírico a cantar? A seguir, explore o terceiro: “Não sou alegre nem triste”. Há oposições semelhantes no texto? Explique que a antítese é uma figura de linguagem que aproxima duas palavras ou pensamentos de sentido contrário. Elas dizem respeito à poesia ou ao poeta? Por quê? Discuta hipóteses para a repetição da expressão “não sei”.

3ª etapa
Ressalte a importância do verso: "Tem sangue eterno a asa ritmada". De que fala o eu lírico? O que poderia ser a “asa ritmada”? Em que a poesia se assemelha a “sangue eterno”? Mostre que a metáfora – substituição de um termo por outro em função de alguma semelhança, com transferência de significado – coloca que a poesia (ou canção), diferentemente do poeta, é eterna.

4ª etapa
Peça que os estudantes construam uma síntese semântica do texto com base em um roteiro de questões: que ideias o poema apresenta sobre o poeta? E sobre a poesia? Por que as antíteses se relacionam ao poeta? Qual a oposição entre a canção e o poeta? Por que a autora usa uma metáfora para falar da poesia?

Avaliação
Nas respostas do roteiro, verifique se o aluno incorporou as ideias debatidas, se entendeu o sentido geral do texto e como os recursos estilísticos ajudam a compô-lo. Para favorecer a familiaridade da turma com os textos literários, repita a atividade com outros poemas.

Interpretação de texto com auxílio de materiais gráficos

Introdução
A designação material gráfico diverso abrange um conjunto variado de textos nos quais a linguagem não-verbal está sempre presente (associada ou não à linguagem verbal). Nesse conjunto encontram-se, por exemplo, propagandas, tiras, charges, fotos, desenhos, esquemas, gráficos e tabelas. Este tipo de assunto é um dos temas da Prova Brasil.

Objetivos
Obter informações a partir de gráficos.
Comparar dados de gráficos distintos, mas com afinidade temática.
Tirar conclusões a partir dos dados levantados.

Conteúdo
Leitura de material gráfico diverso

Anos
8.º e 9.º anos

Tempo estimado
2 ou 3 aulas

Material necessário
• Cópias do material gráfico publicado no jornal Folha de S. Paulo de 20 de novembro de 2007, p. C5: gráficos sobre a desigualdade racial na mortalidade.
• Cadernos
• Lápis

Folha de S. Paulo
Folha de São Paulo

Desenvolvimento

1ª etapa
Inicie a atividade explicando aos alunos que eles farão um exercício de leitura e que o texto que será objeto desse exercício inclui a linguagem não-verbal. Verifique as hipóteses dos alunos para o tipo de texto que receberão e aproveite para avaliar seu conceito a respeito das modalidades verbal e não-verbal. Se necessário, esclareça.

2.ª etapa
Apresente os textos e pergunte à classe de que tipo de material gráfico se trata. Se for necessário, ajude a estabelecer a diferença entre tabela, esquema e gráfico, mencionando exemplos do cotidiano (tabela de jogos de um campeonato esportivo, esquema da transmissão de um vírus, gráfico do desmatamento no Brasil etc).

Estimule a classe a refletir sobre a função de materiais gráficos como esse, indagando: em que suportes eles costumam circular? Eles costumam constituir um texto isolado ou acompanham outros textos? Qual sua importância?

Chame a atenção da turma para a referência bibliográfica do material em questão e explique que ele acompanha uma notícia publicada no jornal sobre os resultados de um levantamento feito por dois pesquisadores.

3.ª etapa
Após o primeiro exame do texto pelos alunos, esclareça eventuais dúvidas a respeito dos termos nele empregados. Convém deixar claro que as “causas externas” reúnem, além de homicídios, acidentes e outras causas não-naturais. As “causas mal definidas” indicam uma imprecisão no atendimento médico. O grupo designado por “negros” inclui pretos e pardos.

4.ª etapa
Ainda em uma leitura coletiva, proponha questões sobre os elementos básicos de um gráfico: quem o produziu, o que ele investiga e quantifica e que título lhe foi atribuído. Isso é importante para que os alunos percebam o que devem levar em conta na primeira abordagem desse tipo de texto, a fim de realizarem leituras semelhantes de forma autônoma.

Sugestões
a) Qual a fonte do material gráfico publicado no jornal? O que se pode afirmar a respeito de sua credibilidade?
b) Os gráficos presentes nesse material apresentam o resultado de que investigação?
c) Você julga que os responsáveis por essa investigação tinham uma hipótese a ser confirmada?
d) Qual é o título geral do material gráfico? Esse título antecipa uma avaliação dos resultados apresentados?
e) Quais os títulos específicos das duas partes do material gráfico?

Aproveite para ver se os alunos identificam a frase “Homicídios e acidentes matam mais negros do que brancos” (na parte superior do texto) como um elemento estranho à estrutura desse tipo de material gráfico, por emitir uma interpretação dos dados apurados. Convém também certificar-se de que eles compreendem as siglas UFRJ e SUS, mencionadas na fonte do material gráfico.

5.ª etapa
Solicite aos alunos que formem trios de trabalho. Eles devem registrar em seus cadernos algumas constatações a partir do exame dos dados presentes nos gráficos. Se necessário, sugira um exemplo, dentre os que se seguem:

a) Entre os homens, os negros morrem mais por homicídios, e os brancos, por doenças.
b) De 1999 a 2005, cada vez menos mulheres brancas morriam por problemas no parto e cada vez mais negras morriam por esse motivo.
c) Os negros (homens e mulheres) e as mulheres brancas tiveram a mesma taxa de aumento na morte por HIV/Aids.
d) As mortes por causas mal definidas são mais expressivas entre os negros.

Peça que cada grupo apresente suas observações. Se houver alguma que não se justifica pelos gráficos, ajude o grupo a rever sua conclusão.

Avaliação
Durante a leitura compartilhada, analise o grau de dificuldade da turma em relação a esse tipo de material gráfico. Ao longo da apresentação dos grupos, analise a pertinência das observações feitas.

Além disso, proponha que os grupos respondam por escrito à questão seguinte: Depois de examinar os gráficos e de refletir sobre o que eles apresentam, que explicação você julga haver para a diferença entre as causas predominantes na morte de negros e as predominantes na morte de brancos? Examine posteriormente as respostas dadas e avalie se os alunos fizeram inferências desejadas, abordando questões econômicas, sociais e históricas.

O diagnóstico obtido por esses três instrumentos vai nortear com que frequência a atividade com material gráfico diverso deve ser proposta.

Leitura e escrita de textos informativos

Objetivos
- Buscar dados em textos informativos.
- Sublinhar informações específicas.
- Resumir um texto para estudar.
- Produzir um artigo para o jornal mural da escola.

Conteúdos
- Leitura e escrita de textos informativos.
- Revisão e edição de textos.

Anos
5º e 6º.

Tempo estimado
Cinco aulas.

Material necessário
Cópias dos textos:
- A Lua (do livro didático Ciências: O Planeta Terra);
- Sistema Solar (do Almanaque Abril 2009);
- Hora de Voltar à Lua (da revista Veja).
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a atividade convidando os alunos a escrever um artigo para celebrar os 40 anos da chegada do homem à Lua, avisando que as produções serão publicadas no jornal mural. Apresente os textos-fonte selecionados e peça que os leiam, dizendo que eles servirão de base para ampliar o conhecimento para a escrita.

2ª etapa
Tire as dúvidas que aparecerem após as leituras: quais informações novas sobre a Lua eles gostariam de apontar? De qual texto se extrai mais informação sobre o satélite? Em qual se lê mais sobre a chegada do homem à Lua? Peça aos estudantes que, em cada texto, sublinhem as características fornecidas sobre a Lua. Eles têm de perceber que não é preciso sublinhar tudo e que vale destacar informações que não são características físicas lunares.

3ª etapa
Peça que releiam o texto do livro didático indicado e o verbete do Almanaque Abril para sublinhá-los com cores diferentes. Com uma cor, devem marcar os dados que aparecem sobre a distância entre a Lua e a Terra. Com outra, ressaltar as informações que falam sobre as crateras na superfície. Diga que escrevam quais são semelhantes e diferentes, citando as fontes e a autoria de cada texto.

4ª etapa
Proponha que os alunos façam um resumo do texto do livro didático para que estudem o tema com mais profundidade. Para evitar que eles façam cópias, você pode propor uma estrutura como a seguinte:

"O texto A Lua retirado do livro didático ___________ trata de ___________ . Ele pode ser dividido em duas partes. Na primeira (parágrafos 1-4), o autor apresenta várias informações sobre a Lua, dentre as quais vale destacar ___________ . Na segunda parte (parágrafos 5-17), o autor explica por que a Lua muda de aspecto ao longo do mês. Segundo o autor, isso acontece porque ___________ . O autor finaliza o texto informando que ___________ ."

5ª etapa
Oriente os alunos a produzir um artigo com o tema "40 anos da chegada do homem à Lua", utilizando as informações retiradas dos três textos lidos. As informações devem ser organizadas e inseridas em um novo texto, coerente e coeso. Quando trechos forem inteiramente copiados, devem aparecer entre aspas e com a indicação da fonte utilizada.

Avaliação
Organize uma tabela com conteúdos de leitura e de produção escrita trabalhados nas atividades propostas e assinale os conteúdos atingidos plenamente, parcialmente ou não atingidos pelos alunos. Com base nela, decida o que deve ser retomado, verificando o grau de autoria dos alunos, se as ideias estão bem ligadas, se o texto está adequado ao que foi proposto e se tem desfecho.

Dois dos textos sugeridos:

A Lua
Com um diâmetro de 3.476 quilômetros (menos de um terço do diâmetro da Terra), nosso satélite não tem atmosfera, nem água, nem vida. Também não há vulcões, porque, ao contrário da Terra, a parte interna da Lua está completamente solidificada (não apresenta magma). Mas há muitas crateras, geralmente formadas pelo impacto de corpos celestes no passado).
As colisões contra corpos celestes derreteram rochas e formaram lavas, que esfriaram e aparecem como áreas escuras quando a Lua é observada. Essas regiões foram chamadas mares.
A Lua possui um movimento de translação ao redor da Terra, de aproximadamente 27 dias e 8 horas, e um movimento de rotação sobre o próprio eixo imaginário também de cerca de 27 dias e 8 horas. Como o tempo dos dois movimentos coincide, ela tem sempre o mesmo lado (ou face) voltado para a Terra. O outro lado fica oculto.
Fonte: Livro didático Ciências: O Planeta Terra

Sistema Solar
Terra. É o único planeta conhecido a abrigar vida, que floresceu aqui grças à combinação de vários fatores, como a massa da Terra e sua distância em relação ao Sol. Se estivesse mais perto os distante do Sol, por exemplo, nnão teria água no estado líquido – essencial para a existência de seres vivos. Se fosse menor, não reteria a atmosfera gasosa que mantém o planeta numa temperatura média conveniente e nos protege da queda de meteoros. A grande maioria deles se queima ao mergulhar na camada gasosa e não consegue atingir o solo.
A Lua, nosso único satélite, está a 380 mil quilômetros de distância. Ela, que foi por muito tempo a grande meta da corrida espacial entre norte-americanos e soviéticos. Mas foram os norte-americanos que deixaram as únicas pegadas no poeirento solo lunar. Além dos pioneiros da Apollo 11, Neil Armstrong e Buzz Aldrin, que chegaram lá em 20 de julho de 1969, outras cinco missões Apollo pousaram na Lua. A última foi a Apollo 17, em 1972. Essas viagens trouxeram para a Terra um total de 382 quilos de amostras de rochas para análise. Sem a proteção de uma atmosfera, a superfície lunar é recoberta de crateras resultantes do impacto de asteróides e cometas. Os cientistas suspeitam que algumas delas, nos pólos, possam guardar água na forma de gelo, carregada por lá por cometas. Essa possibilidade enche os exploradores do espaço de esperança de que um dia façam do satélite uma base de lançamento para viagens e destinos mais distantes. A principal vantagem seria a economia de combustível, pois os foguetes teriam de vencer uma força gravitacional seis vezes menor que a da Terra.
Fonte: Almanaque Abril 2009


Lendo o livro... antes de ler a história do livro

Bloco de Conteúdo
Língua escrita

Conteúdo
Leitura

Objetivos
A aula aqui sugerida é um dos caminhos para possibilitar a formação de leitores capacitados a participar das diferentes práticas de leitura da nossa sociedade. Para tanto, é preciso criar oportunidades para que os alunos:
- constituam procedimentos de exploração do livro enquanto portador;
- desenvolvam capacidades leitoras de recuperação do contexto de produção do texto de modo a articulá-lo no processamento das idéias do texto;
- constituam comportamento leitor, implicados na socialização e necessidade de compartilhar ideias e opiniões acerca de material de leitura escolhido.

Anos
A partir do 1º ano do Ensino Fundamental.

Tempo necessário
A partir de três aulas

Material necessário
Livros de literatura infanto-juvenil constantes do acervo da Escola.

Desenvolvimento

1ª etapa

Estudo coletivo de material de leitura
1. Organize os alunos em duplas.
2. Distribua para cada dupla um exemplar de um mesmo livro.
3. Comecem a fazer uma exploração geral do livro. Peça aos alunos que manuseiem os livros recebidos. A seguir, vá fazendo perguntas para a classe sobre os seguintes aspectos:
a. Que tipo de livro é este (de contos, poemas, lendas, romance)? Como você descobriu (Pelo título? Figura da capa? Conhecimento do autor?)?
b. Quem é o autor (brasileiro, estrangeiro)? Onde você encontrou essa informação? Mostre para todos os colegas!
c. Há algum outro lugar no livro que apresente informações sobre o autor (Oriente para que procurem dentro do livro, na orelha, na quarta-capa também.)? Que tipo de coisa o autor costuma escrever, considerando estas novas informações? Você já leu alguma obra dele? Qual? Gostou? Por que? Leria outra? Por que?
d. Qual é o título do livro? Como você descobriu?
e. Qual é a editora do livro? Onde se encontra essa informação? Você já conhece essa editora? Leu algum livro publicado por ela?
Observação: a cada resposta dada, pergunte como foi possível descobrir aquela informação, solicite que os alunos mostrem como fizeram. Isso possibilita o compartilhamento de procedimentos de manuseio do portador.
f. Considerando o título do livro, a ilustração da capa, quem o escreveu, como você acha que será a história que ele conta (se for um livro de narrativas ficcionais, é claro)?
g. Dê uma olhada nas ilustrações, dentro do livro: o que você acha que vai encontrar na história? Por que?
Observação: Problematize as pistas encontradas, caso seja necessário.
4. Depois dessa exploração geral, pergunte aos alunos se escolheriam esse livro para ler e por que. Durante o processo, vá problematizando as respostas, considerando os dados da exploração feita.

2ª etapa
Estudo e escolha de material de leitura
1. Organize os alunos em grupos de 3 ou 4 componentes.
2. Distribua as coleções de livros entre os grupos e fique você mesmo com alguns.
3. Solicite que os alunos façam, nos livros recebidos, a mesma exploração que fizeram nos livros estudados no Momento 1 dessa proposta de trabalho. Avise que, ao final, escolherão um livro para ler e deverão explicar essa escolha para os demais colegas da classe.
4. Faça o mesmo com os livros que ficaram com você e passe pelos grupos acompanhando o trabalho.
5. Após a exploração, apresente você o livro que escolheria, justificando a escolha nas pistas oferecidas pelo portador e pelo seu conhecimento anterior a respeito de autor, gênero, conteúdo, etc. Dessa forma, você está oferecendo aos alunos uma referência a respeito de como fazer uma indicação.
6. Quando terminar, solicite que cada um dos alunos de cada grupo apresente sua escolha, explicando os motivos dela.
7. Oriente os alunos para levarem o livro para casa e lerem. Explique que, na Roda de Leitores, comentarão a leitura feita, explicando se gostaram mesmo e porque.

3ª etapa
Roda de leitores
1. Organize os alunos em círculo, e avise os alunos que cada um contará como foi a leitura do livro que escolheu: se a escolha foi bem feita ou não e por que, explicando onde foi que acertou ao antecipar se gostaria do livro e onde foi que se enganou. Os alunos poderão, inclusive, ler trechinhos dos livros para ilustrar o que falam ou para mostrar do que gostaram.
2. Antes dos alunos, porém, comente você a leitura que fêz do seu livro.
3. Peça, ao final, que cada aluno mesmo aqueles que, porventura não tenham apresentado a leitura - escrevam um recadinho para colocar no mural Socializando leituras , para os colegas, comentando, rapidamente se gostaram ou não do livro e porque, indicando se recomendam ou não a leitura do material.

Aprofundamento de conteúdo
É importante que a atividade de escolha pessoal de leitura e de Roda de Leitores sejam regularmente realizadas na classe, pois possibilitam a apropriação de procedimentos de leitura, assim como o desenvolvimento de capacidades de leitura. Além disso, possibilitam a constituição de comportamento leitor, conteúdos fundamentais para a formação do leitor.

Sugestão de atividade para explorar a quarta-capa de livro
As informações que se encontram em uma quarta-capa variam conforme a editora, a edição. No entanto, costumam trazer um pequeno texto sobre o enredo da história, trechos da mídia ou, ainda, trechos do próprio livro. Às vezes, uma dessas informações vem junto com outra. O importante, nesse estudo é focalizar autoria e intenção desse texto: divulgar a obra, seduzir leitores, já que é a própria editora que seleciona ou escreve - o texto para ser publicado.
1. Peça aos alunos para ler diferentes quartas-capas e identificar que tipo de informação elas contém (fotografia do autor, dados biográficos, outras obras do autor, comentários de outros autores sobre aquele livro etc.).
2. Anote os dados encontrados na lousa. Veja, juntamente com eles, os dados mais recorrentes nos livros analisados.
3. Solicite que descubram a autoria e possíveis intenções dos textos. Discuta as opiniões, buscando confirmações nas pistas lingüísticas. Discuta, ainda, o papel que uma quarta-capa deve ter no processo de escolha de um livro para ler ou comprar.
4. Os alunos podem escrever uma outra quarta-capa para um dos livros que leram.
Trabalho semelhante pode ser feito com a orelha de livros.

Reescrevendo histórias

Introdução
Em sociedades letradas, desde muito cedo, as crianças demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos já nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, receitas, contos, fábulas, lendas, cartas etc.

Os contos de fadas, por exemplo, têm uma estrutura complexa e são importantes no processo de alfabetização, pois neles ocorre uma narrativa perfeita, com a seqüência apresentada sempre da mesma forma: cenário, problema, construção do clímax da história, clímax, resolução do problema e desfecho. Além do mais, a identificação emotiva entre os alunos e os personagens predispõe as crianças à leitura.

Com as atividades propostas a seguir, as crianças darão um passo para a percepção de elementos da linguagem escrita. Perceberão elementos lingüísticos e discursivos e avançarão com relação ao domínio das normas da Língua Portuguesa. Terão também oportunidade de produzir algo com uma finalidade sócio-cultural e vivenciar uma prática que ocorre normalmente fora da escola, como escrever livros.

Objetivos
Ao final deste trabalho, os alunos serão capazes de:
· demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas;
· produzir e revisar textos;
· refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia;
· comunicar-se e expressar-se através de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.

Conteúdo específico
Produção e revisão textual

Ano
3º e 4º anos

Tempo necessário
Dez aulas

Material necessário
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos-de-fadas.

Desenvolvimento das atividades
Primeira etapa Faça no quadro-negro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.

Segunda etapa Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação a: tipo de texto, organização do texto, personagens que compõem a história, seqüência em que se desenrola a trama, tempo em que as histórias se desenvolvem e cenários.

Terceira etapa Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.

Quarta etapa Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção coletiva e individual de novas versões para um conto. Por exemplo: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história 'Os Três Porquinhos', crie a sua, mantendo os principais elementos dos textos lidos: personagens, estrutura narrativa etc."

Quinta etapa Faça revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção.

Sexta etapa Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas, como o uso de x, ch, ç, ss, s. O bingo de palavras pode envolver as que apresentaram mais erros.

Sétima etapa Crie com a classe uma legenda para as correções de textos como
______ : erro de ortografia
( ): erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação

Exemplo: "Os porcinhos forão para o Egito, mas como não sabiam falar a língua (egitana) não podiam conversar +O mais velho, que se chamava *edu, teve uma **ideia que contou para o irmão do meio."
Proponha uma revisão dos textos individuais em duplas, usando a legenda criada para correções.

Produto final
Finalize a atividade, pedindo ilustrações para a nova versão do conto e a criação de um livrinho para ser lido por outras classes.

Avaliação
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
· utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
· usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
· argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
· colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)

Contextualização
Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um tipo de texto que a maioria das crianças já conhece. Isso proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

EXERCÍCIOS


De acordo com os textos abaixo, identifique os seguintes elementos da comunicação:


“ Um menino, jogando bola na rua, quebra a vidraça do Sr. Manuel. Furioso, ele grita :
- Moleque danado. Seu pai vai ter que pagar!
O garoto, então, foge em disparada.”

a. Emissor: Sr. Manuel
b. Mensagem: Moleque danado. Seu pai vai ter que pagar! c. Receptor: O menino
d. Canal: Natural (A fala )
e. Código: Verbal ( Língua portuguesa )

“ Mary saiu cedo para o trabalho e deixou , na porta da geladeira, um bilhete para sua filha Suzy: ‘I Love you, darling!’.

a. Emissor: Mary
b. Mensagem: I love you, darling!
c. Receptor: Suzy
d. Canal: Tecnológico temporal ( a escrita/bilhete )
e. Código: Verbal ( Língua inglesa )

Com relação a este conteúdo devemos observar se o aluno: · Utilizou o dicionário com facilidade? · Apresentou uma leitura fluente? · Soube utilizar as letras maiúscula e minúscula? · Interpretou texto com coerência? · Produziu textos conforme as propostas apresentadas? · Apresentou letra legível e organização nos cadernos? Diferenciou os tipos de textos trabalhados? - Qual o tipo de texto que vamos ler? Para que serve? Onde pode ser encontrado? Registrar na lousa as suas respostas e fazer a comparação no final do trabalho. Objetivo: ativar os conhecimentos prévios dos/as alfabetizando/as; deixar que eles/as manifestem suas idéias e criem suas hipóteses. Os contos de fadas emocionam, divertem, criam suspense, mexem com os sentimentos mais primitivos do indivíduo. Neles, o bem e o mal aparecem claramente esboçados, possibilitando perceber que a luta contra os problemas faz parte da existência humana. Por ter suas origens na tradição oral, muitos contos foram recebendo novos elementos, fazendo surgir muitas variações sobre o mesmo enredo (diferentes versões). São textos que mantêm uma estrutura fixa: partem de um problema (como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filho), que desequilibra a tranqüilidade inicial. O desenvolvimento é uma busca de soluções, no plano da fantasia, com introdução de elementos mágicos (fadas, bruxas, duendes, gigantes etc.). A restauração da ordem acontece no final da narrativa, quando se volta a uma situação de tranqüilidade. As fábulas são pequenas narrativas que transmitem em linguagem simples mensagens morais relacionadas ao comportamento no cotidiano. Em geral, a moral é acrescida por um pensamento final. Algumas fábulas possuem personagens humanas, mas a maior parte delas mostra situações do dia-a-dia vividas por seres personificados – animais com características humanas. O comportamento dos animais representa os defeitos, as qualidades e os vícios dos seres humanos. É muito comum a presença de provérbios populares. As lendas, assim como os mitos, são histórias sem autoria conhecida. Foram criadas por povos de diferentes lugares e épocas para explicar fatos para os quais as pessoas não tinham explicações, como o surgimento da terra e dos seres humanos, do dia e da noite e outros fenômenos da natureza. Também falam sobre heróis, heroínas, deuses, deusas, monstros e outros seres fantásticos. Características do texto narrativo: narrador-personagem (1ª pessoa) e/ou narrador-observador (3ª pessoa), personagens, clímax, enredo, marcadores de tempo (era uma vez, certo dia, naquela manhã... fato reais ou imaginários) 8 3) Apresentar para os/as alfabetizando/as numa cartolina ou escrever na lousa o título do texto escolhido. (Exemplo). TÍTULO DA FÁBULA: A FORMIGA E A POMBA 4) Perguntar: O que está escrito na cartolina ou na lousa? Se eles/as não conseguirem, fazer a leitura do título do texto. Em seguida, perguntar? - Qual será o assunto que vamos encontrar ou que podemos esperar de um texto com esse título? - Quem serão os personagens? Onde acontecerá a história? Qual o nome do autor? Objetivo: antecipar os fatos relativos à leitura com base no titulo; deixar que eles/as manifestem suas idéias e criem suas hipóteses, ainda que ajudado pelo/a professor/a. 5) Ler a história em voz alta, pausadamente e com entonação adequada. 6) Interromper a leitura no inicio do segundo e do quarto parágrafo e perguntar: 7) Reler o texto apontando palavra por palavra. Em seguida, fazer a leitura coletiva apontando para cada palavra. TÍTULO DA FÁBULA: A FORMIGA E A POMBA AUTOR: ESOPO UMA FORMIGA FOI À MARGEM DO RIO PARA BEBER ÁGUA E, SENDO ARRASTADA PELA FORTE CORRENTEZA, ESTAVA PRESTES A SE AFOGAR. UMA POMBA QUE ESTAVA NUMA ÁRVORE SOBRE A ÁGUA, ARRANCOU UMA FOLHA E A DEIXOU CAIR NA CORRENTEZA PERTO DELA. A FORMIGA SUBIU NA FOLHA E FLUTUOU EM SEGURANÇA ATÉ A MARGEM. POUCO TEMPO DEPOIS, UM CAÇADOR DE PÁSSAROS VEIO POR BAIXO DA ÁRVORE E SE PREPARAVA PARA COLOCAR VARAS COM VISGO PERTO DA POMBA QUE REPOUSAVA NOS GALHOS ALHEIA AO PERIGO. A FORMIGA, PERCEBENDO SUA INTENÇÃO, DEU-LHE UMA FERROADA NO PÉ. ELE REPENTINAMENTE DEIXOU CAIR SUA ARMADILHA E, ISSO DEU CHANCE PARA QUE A POMBA VOASSE PARA LONGE A SALVO. MORAL DA HISTÓRIA: QUEM É GRATO DE CORAÇÃO SEMPRE ENCONTRARÁ OPORTUNIDADES PARA MOSTRAR SUA GRATIDÃO. 6) Interromper a leitura no inicio do segundo e do quarto parágrafo e perguntar: - O que a pomba vai fazer? - Qual será a atitude da formiga? Habilidade: utilizar diferentes estratégias de leitura.. Ao terminar a leitura, retomar ao que os/as alfabetizando/as inferiram sobre o texto no início do processo, onde eles/as imaginaram que iria acontecer. 7) Reler o texto apontando palavra por palavra. Em seguida, fazer a leitura coletiva apontando para cada palavra. Habilidade: Realizar leitura fluente do texto com compreensão. 8) Explicar a estrutura e a organização do texto: a direção da escrita, da esquerda para direita e de cima para baixo. A localização do título e do nome do autor. O espaço entre as palavras, o uso de letras maiúsculas e minúsculas, o uso do parágrafo e dos sinais de pontuação (. ,). Seqüência lógica (início, meio e fim). 9) Pedir aos alfabetizandos/as que encontrem e apontem palavras ou trechos do texto que o/a professor/a falar; palavras repetidas; rimas. Pintar os espaços entre as palavras. Sublinhar os sinais de pontuação existente no texto. Os/as alfabetizando/as com hipótese alfabética podem trabalhar em parceria com os/as de hipótese não-alfabética, lendo para que eles/as encontrem o que se pede. Trabalhando com habilidades . Solicitar aos alfabetizandos que recontem a fábula, coletivamente. Habilidade: Narrar acontecimentos e histórias deixando claro onde, quando e como aconteceu. . Interpretar e explorar com eles/as as informações explícitas e implícitas da história. Em seguida, perguntar (compreensão oral do texto): - Qual o tipo de texto? Qual o título? Quem é o autor? Qual a moral da história? Quem são os personagens? Onde aconteceu a história? Qual a moral da história? . Localizar e circular na cópia do texto do/a alfabetizando o título, o nome do autor, os personagens e a moral da história. Pintar os espaços entre as palavras. Sublinhar os parágrafos e os sinais de pontuação. . Preencher a ficha de leitura. Nesta atividade, o/a professor/ atuará como escriba, isto é, os/as alfabetizandos/as ditarão as palavras e ele/a as escreverá na lousa, e eles/as, nos seus respectivos cadernos. Faz-se necessário que durante a escrita, o/a professor/a estimule a reflexão sobre a escrita, perguntando dentre outras coisas: como se escreve tal palavra, com que letra começa ou termina, é vogal ou consoante... Vale ressaltar que as respostas virão dos/as alfabetizandos/as e não do/a professor/a, exceto quando eles encontrarem muitas dificuldades na escrita das palavras. Ficha de leitura Tipo de texto Função do texto Título Autor(a) Personagens 1. (características) 2. Ambiente Seqüência do texto Ilustração (início) Ilustração (meio) Ilustração (fim) - Qual o tipo de texto? Qual o título? Quem é o autor? Qual a moral da história? Quem são os personagens? Onde aconteceu a história? Qual a moral da história? Habilidade: Narrar acontecimentos e histórias deixando claro onde, quando e como Brincando para escrever melhor Faixa etária: a partir de 8 anos
Série: a partir da 3ª série
Número de jogadores: 2 até 4 jogadores
Principais dificuldades trabalhadas: ortografia; vocabulário; divisão silábica das palavras; coordenação motora; lateralidade; tonicidade das palavras; frases; parágrafo
Material necessário para cada pequeno grupo: 1 quebra-cabeça
REGRAS: 1. A turma é dividida em pequenos grupos de até quatro jogadores.2. O professor distribui um quebra-cabeça para cada grupo.3. Vence a primeira etapa o grupo que primeiro montar o quebra-cabeça corretamente.4. Os pequenos grupos devem escrever o nome dos objetos do quebra-cabeça montado.5. Vence a segunda etapa o grupo que escrever o maior número de palavras no tempo estabelecido e obedecendo as normas preestabelecidas pelo professor.6. O professor escolhe algumas das palavras escritas pelos alunos para serem divididas em sílabas.7. Vence a terceira etapa o grupo que primeiro realizar a tarefa corretamente.8. Os pequenos grupos devem classificar as palavras divididas em sílabas quanto à tonicidade.9. Vence a quarta etapa o grupo que primeiro realizar a tarefa corretamente.10. O professor escolhe cinco palavras (sugestão) para ser redigida uma frase com cada uma delas.11. Vence a quinta etapa o grupo que primeiro realizar a tarefa obedecendo às normas preestabelecidas pelo professor.12. Individualmente, cada aluno escolhe três das frases redigidas para que seja desenvolvido um parágrafo.
Como confeccionar o material:O professor deve escolher uma gravura, própria do interesse da idade dos alunos, com o tamanho aproximado de uma folha de desenho e colá-la sobre cartolina ou papelão. Depois de colada ela deve ser partida em 12 pedaços de tamanhos e formas diferentes (sugestão). A gravura escolhida deve ser a mesma para todos os grupos – portanto, o professor deve reproduzi-la.
Autora:Maria Luiza Kraemer
Atividade extraída do site:www.profissaomestre.com.br Orientações/Sugestões: Confeccionar para cada aluno, uma tabela para registro das tarefas,da seguinte maneira: uma folha dividida em 9 quadrados,com o título "Tabela de tarefas".Cada quadrado é identificado por letras (A,B,C,etc...). A turma será dividida em equipes. A tabela do jogo será afixada no caderno e cada tarefa deverá ser respondida ou realizada no quadro correspondente à tarefa. Regras do jogo: Aguardar o sinal da professora antes de iniciar todas as tarefas;Os alunos só poderão se comunicar com os integrantes da sua equipe;Os alunos não devem deixar de realizar nenhuma tarefa.Em caso de dúvida, deverão consultar sua equipe ou sua professora;Número de participantes por equipe:4;Vencerá o jogo quem preencher toda a cartela de tarefas;Antes de iniciar o jogo, os alunos devem ler atentamente, um texto que a professora irá entregar.(A professora seleciona um texto que tenha várias palavras com a dificuldade ortográfica a ser trabalhada.Exemplo: ( Ç ). Tarefa A: A sorte foi lançada! Agora é com você! Retire do texto todas as palavras com Ç - 2 minutos para a realização da tarefa.(Após a realização da tarefa, a professora pode explorar ao máximo o texto: ambiente,personagens e suas características, autor,etc...).Em seguida,cada equipe deverá receber uma cartolina, para que criem uma ilustração para o texto que deverá ser apresentada para a turma e afixada na sala. Tarefa B: Pesquise três palavras com Ç, que não estejam no texto.(Para a realização desta tarefa, a professora deverá disponibilizar aos alunos: jornais,revistas, panfletos e outros portadores de textos que serão utilizados como fonte de pesquisa). Todos registram no quadro as palavras pesquisadas para leitura conjunta. Tarefa C: Você é um grande jogador! Muitas emoções ainda estão por vir! Faça uma frase utilizando uma ou mais palavras com Ç que foram pesquisadas na tarefa anterior.( Todos apresentam suas frases). Tarefa D: Vem aí um desafio: consultando o dicionário, encontre duas palavras que tenham Ç e registre na Tabela D. Não se esqueça de colocar também, o significado das palavras pesquisadas. (Todos apresentam suas frases). Tarefa E: Vá em frente! Você está indo muito bem! Escolha uma frase do texto que não tenha palavras com Ç. Amplie essa frase e inclua pelo menos, uma palavra com Ç. (Os alunos apresentam as frases ampliadas). Tarefa F: Além de inteligente, você também é artista. Faça um desenho na Tabela F de algo cujo nome tenha Ç. escreva o nome do que foi desenhado. Tarefa G: Pegadinha: A professora deverá passar algumas frases no quadro, sendo que, pelo menos duas, tenham erros de ortografia(palavras que deveriam ser escritas com Ç).Os alunos encontram os erros, corrigem e reescrevem as frases. Tarefa H: Pesquise em jornais e revistas, palavras com Ç para a montagem de um mural. Capriche, estamos na reta final. (Os alunos pesquisam as palavras e cada equipe monta um mural na sala; a professora explora a leitura de todas as palavras pesquisadas). Tarefa I: Você está diante do último obstáculo deste jogo. Escreva com muita atenção as palavras que sua professora vai ditar.(A professora prepara um ditado para treinar a dificuldade) Atividades com adjetivos Aluno (a)-.........................................................................................................................................................Data-

Instruções:
1- Na 1ª coluna, escreva em cada quadrinho o nome ou objeto que a professora ditar.
2- Assim que for dado o sinal, preencha a 2ª coluna com ADJETIVOS (características) jeitos possíveis de ser daquele objeto, lugar ou pessoa. Quanto mais palavras adequadas escrever, melhor! ORTOGRAFIA: X - CH Trabalhando a ortografia — ch / x (Faça as atividades no caderno)

[Dividir as palavras em 4 colunas (eu não consegui deixar divido aqui)]

1) Copie a lista de palavras abaixo:
enxada
engraxate
enxergar
caxumba
enxugar
embaixo
coxinha
fechadura
cochichar
chumaço
chocalho
guincho
chiar
facho
puxar
xingar
peixada
xereta
graxa
lixo
luxo
encharcar
chave
enchente
encher
cheio
chinelo

2) Separe as sílabas das palavras da primeira coluna, circule a tônica e classifique quanto à tonicidade.

3) Escolha 3 palavras da 2ª coluna e 3 da 3ª coluna e faça frases.

4) Complete com ch ou X: (Consulte o dicionário se necessário.)

en____arcado _____oque ____umbo _____ute en____imento bai____ria

en____ame ____erife rou____inol ma____i____e me___endo ____aleira

galo____a ____odó cro____ê ____icote pi____e _____inelo


5) Complete as frases com as palavras abaixo:

faxina - churrasco - lixo - caixote - engraxate - chácara - chumaço - chá caxumba - chaleira - chuva - encharca

a) No domingo, iremos a um ______________ na ______________ .
b) Preciso fazer uma _____________ no __________________ .
c) Jogue o ______________ de algodão no _______________ .
d) A ______________ ferve água para o _______________ .
e) O ______________ está com ___________________ .
f) A ____________ ________________ as roupas no varal.

6) Pesquise e escreva mais 8 palavras com X e 8 com CH.

Procure fazer todo o seu trabalho com capricho e muita atenção para aprender sempre mais. Problematizando erros de ortografia Lobo mau, cara-de-pau
a mamãe coelia tem does filiote: o coelio sinésio e a coelinha tati. eles vivem num bosque limdo e frorido. são muinto felizes, mas o qe peturba o sosego da famílha é um lobo muinto mau e qe vive qereno pegá-los Leia atentamente uma das fábulas de Monteiro Lobato recontou. Enquanto lê, procure no quadro as palavras que completam as lacunas. Escreva essas palavras nos lugares certos para dar sentido à história.

corra também visitar entra olhar único
capivara rastro árvore pudesse salvou fome

A onça doente

A onça caiu da __________ e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não ___________ caçar, padecia __________ das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara — disse ela —, _________ o mundo e diga à bicharada que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a __________ a onça.
Vem o veado, vem a __________, vem a cotia, vem o porco-do- mato.
Veio __________ o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de _________ para o chão. Viu na poeira só rastros entrantes, não viu nenhum _________ sainte e desconfiou:
— Hum!... Parece que nesta casa quem __________ não sai.
O melhor em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...
E foi o ________ que se _________ . Prova de Leitura e Escrita Ditado de uma lista de palavras

Marina e sua mãe resolveram fazer uma sopa de legumes. Juntas escreveram esta lista para comprar os ingredientes que faltavam para a sopa:

_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________

2. Escrita de uma estrofe de um poema conhecido de autoria de Vinicius de Moraes

______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

3. O trecho abaixo é uma conversa entre dois personagens de um conto conhecido.
Leia o trecho, copie nas linhas abaixo, utilizando letra manuscrita (letra de mão), sinais de pontuação e as maiúsculas que considerar necessário.


QUENARIZTÃOGRANDEVOCÊTEMVOVÓÉPARATECHEIRARMELHORMINHANETINHAQUEBOCATÃOGRANDEVOCÊTEMVOVÓÉPARATECOMERNHOC
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4. Leitura de uma cantiga conhecida

FUI NO TORORÓ
BEBER ÁGUA NÃO ACHEI
ACHEI LINDA MORENA
QUE NO TORORÓ DEIXEI
APROVEITA MINHA GENTE
QUE UMA NOITE NÃO É NADA
SE NÃO DORMIR AGORA
DORMIRÁ DE MADRUGADA

5. Escrita

Agora continuem a escrever o conto como se fossem os Irmãos Grimm (autores do conto) a partir deste momento:

Na manhã seguinte, enquanto ainda estavam dormindo, a bruxa agarrou João e o prendeu em um porão escuro; depois, com uma sacudida, acordou Maria.
— De pé, preguiçosa! Vá tirar água do poço, acenda o fogo e apronte uma boa refeição para seu irmão.


6. Leitura com autonomia
CORAIS

Os corais são um belo espetáculo. No fundo da água morna e clara dos mares, esses estranhos animais constróem formações coloridas. Eles existem em todas as formas, tamanhos e cores. Alguns vivem nos fundos rochosos a 30 metros ou mais de profundidade dos oceanos; outros, nas paredes das grutas ou em fendas muito profundas. Há os que são solitários. e os que formam enormes colônias.
(Adaptação: www.zoologico.sp.gov.br)

6.1) Os corais são uma espécie de planta diferente que vive nos oceanos.
( ) FALSO ( ) VERDADEIRO

6.2) Explique por que considerou falso ou por que considerou verdadeiro:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7. Leitura e produção de texto com autonomia

A professora Selma está organizando com os seus alunos uma enciclopédia de animais. Juntos já leram muitos textos informativos sobre diversos animais e foram ao zoológico fazer uma pesquisa.
Hoje ela solicitou que os alunos produzissem um texto informativo a partir da ficha técnica que organizaram na visita ao zoológico.


Ficha Técnica
Animal: Preguiça
Características:
Mamífero
Peso máximo: 8 KG
Pés com 3 dedos
Período de gestação: 120 a 180 dias
Um filhote por ano
Fica horas sem se mexer
As reações, a digestão e a respiração são lentas
Localização: Florestas Tropicais
Alimentação: Folhas, frutos e brotos de algumas árvores
Hábitos: Noturnos
Vive em pequenos bandos nas florestas
Dorme de dia pendurado nas árvores


Pedro recebeu a Ficha Técnica acima e escreveu o seguinte texto:

O Bicho Preguiça
O bicho preguiça vive nas florestas tropicais. É um mamífero de hábitos noturnos que passa o dia dormindo pendurado nas árvores. Fica horas sem se mexer e por isso suas reações, sua digestão e até sua respiração são lentas. Se alimenta de folhas, frutos e brotos de algumas árvores e pesa no máximo 8 kg. A fêmea tem um filhote por ano e seu período de gestação é de 120 a 180 dias.
Pedro Lourenço

Agora leia a Ficha Técnica sobre o Lobo-Guará e escreva um texto informativo sobre o animal, como fez o Pedro.


Ficha Técnica
Animal: Lobo-Guará
Características:
Carnívoro
Veloz
Parece mais uma raposa do que um lobo
Peso: 30 KG
Período de gestação: 66 dias
2 a 5 filhotes
Alimentação: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas, mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos
Localização: Nos campos do Centro-Oeste do Brasil
Hábitos: Noturnos
Comportamento solitário


O Lobo-Guará

________________________________________________________________ Interpretação - m ou n - enc. voc. cons. - NOME:________________________________ ATIVIDADE ESPECIAL DE PORTUGUÊS

1- TEXTO: Dinha, a minhoquinha.

Dinha, a minhoquinha, pegou sua cestinha vermelhinha e saiu pelo caminho.
Queria vender as frutinhas colhidas durante à tardinha.
Andou, sorriu, cansou e voltou com a cestinha cheia de moedinhas.
Só assim pôde comprar o seu tão sonhado vestido de rendinhas.

Responda:
A - Qual é o tipo de texto?
( ) fábula ( ) poema ( ) anúncio

B - Qual o nome da minhoquinha? ___________________________________

C- Qual a cor da cestinha? _________________________________________

D - O que ela saiu para vender? _____________________________________

2- Coloque se é “m” ou “n”

A___bulância U___bigo Bo___bo___

Pri___cesa Bri____car E___burrado

3- Circule os encontros vocálicos das palavras abaixo:

areia - mãe - piano - pião - viajar - avião - premiação

4- Circule os encontros consonantais das palavras abaixo:

braço – prato - Pedro - livro - empregada - prova - cravo - blusa


5- Separe as palavras em sílabas:
Chupeta___________________________
Chuva_____________________________
Cachorro___________________________
Fechadura__________________________

6- Escolha uma palavra acima e escreva uma frase e faça uma ilustração atrás bem bonita:
Adjetivos - verbos - substantivos Data:_______________
Aluno:_________________________________________________________

1- Pinta os adjetivos das frases abaixo:

a) As belas borboletas dançavam sobre as flores.
b) Os cadernos velhos serviram para Júlio ler as anotações de Carla.
c) O filme americano tinha muitas cenas de violência.
d) Gostei muito da macarronada italiana.

2- Completa as frases com os verbos entre parênteses no tempo indicado:

a) Os meninos____________ cedo para caminhar até a cachoeira. (acordar – passado)
b) Eu______________ o trabalho na casa de Pedro. ( levar – futuro)
c) Zeca________________ muitas figurinhas para a sua coleção. (comprar – presente)


3 – Relaciona a segunda coluna de acordo com a primeira:

substantivo primitivo substantivo derivado
( 1 ) dente ( ) goiabeira
( 2 ) pente ( ) ventania
( 3 ) cabelo ( ) floricultura
( 4 ) goiaba ( ) barbudo
( 5 ) pedra ( ) dentadura
( 6 ) vento ( ) cabeludo
( 7 ) flor ( ) penteado
( 8 ) barba ( ) pedraria




4 – Completa as frases com um dos verbos entre parênteses:

a) As árvores ______________ seus galhos com o vento de ontem. (balançaram – balançarão)
b) Amanhã, os alunos __________________ na apresentação da escola. (dançaram – dançarão)
c) Os repórteres dos telejornais ________________ hoje a noite sobre as olimpíadas. (falaram – falarão)
d) Os atores____________________ no teatro ontem uma ótima peça. (apresentaram – apresentarão)


5 – Circula os substantivos compostos:

beija-flor passatempo pé-de-moleque

avião terreno girassol

televisão Marcelo formiga


6 – Escreve 3 frases que apareçam adjetivos pátrios:





7 – Escreve frases com os verbos abaixo:

lavar –


escrever –


partir – MANCHETES DE JORNAIS E REVISTAS Aula: Manchetes de jornais e revistas


JORNAL NACIONAL (Willian Bonner): “Boa noite. Uma menina de 7 anos foi devorada por um lobo na noite de ontem”.

(Fátima Bernardes): “... mas graças à atuação de um caçador não houve uma tragédia”.

FANTÁSTICO (Glória Maria): “... que gracinha, gente, vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo...?”

BRASIL URGENTE (José Luis Datena): “... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades?! A menina ia para casa da avózinha a pé e sozinha! Não tem transporte público! Não tem segurança! Onde estava o secretário de segurança e os engenheiros da CET? E foi devorada viva... Sim VIVA!!! Um lobo, um lobo safado, calhorda. Põe na tela ESSE ANIMAL!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo mau. Daqui a pouco eu volto nesse caso”.

CASSETA & PLANETA (Hélio de La Pena) “Estamos aqui na floresta encantada, onde o Lenhador Gaúcho Fulano Bussunda de Tal matou o lobo e salvou a chapéuzinho ...... – e aí seu lenhador, foi dificil matar o lobo?” (Bussunda, caracterizado de lenhador): “Sabe como é seu Casseta... quando eu mostrei o tamanho do meu machado o Lobo ficou na maior fissura, duro foi ter que aguentar o bafo de onça dele, quer dizer de Lobo...”

SUPER POP: Chapéuzinho é convidada para desfilar no programa só de lingerie vermelha (Luciana Gimenez) – “ Nossa, que corpo, hein garota?! Muito bonita mesmo, até eu no lugar do Lobo não iria deixar escapar essa menina!!”

BIG BROTHER BRASIL – (Pedro Bial): “Fala meu Lobo, quem você vai eliminar hoje?” – (Lobo): “ Hoje eu vou eliminar a Chapéuzinho Vermelho, porque ela tá de complô com o Lenhador, que eu acho ao meu ver, que estão ao nível de me eliminar e isso não está fazendo bem para o ambiente da casa”.


APRENDIZ – (Roberto Justus): “Chapéuzinho, o que você foi fazer na casa da vovózinha?” – (Chapéuzinho): “Fui levar uns doces para ela”. – (Justus): “De graça? Mas você não tinha um planejamento para isso? Acho que era o marketing mais correto? Qual seria o retorno? Que tipo de postura teve seu lider? Que providências você tomaria?”

VEJA – ‘...Fulano de Tal, 23, o lenhador que retirou Chapéuzinho Vermelho da barriga do lobo tem sido considerado um herói na região’. “O lobo estava dormindo, acho que não foi tão perigoso assim” admite ele.

CLÁUDIA – “Como chegar na casa da vovózinha sem se deixar enganar pelos lobos do caminho”.

NOVA – “Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama”

MARIE-CLAIRE: “Na cama com um lobo e minha avó”, relato de quem passou por essa experiência.

JORNAL DO BRASIL: “Floresta: Garota é atacada por lobo”. Na matéria, a gente não fica sabendo onde, nem quando, nem mais detalhes.

O GLOBO: “Retirada Viva da Barriga de um Lobo” . Na matéria teraá até mapa da região. O salvamento é mais importante que o ataque.

FOLHA DE S. PAULO: Legenda da foto: “Chapéuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador”. Na matéria teremos um box com um zoológo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapéuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE SÃO PAULO: “Lobo que devorou Chapéuzinho seria afiliado ao P...”

JORNAL AGORA: “Sangue e tragédia na casa da vovó” Corrija a ortografia das palavras que causam sentidos equivocados nas frases abaixo. Entregue-as escritas corretamente.

1 - Se o José não acertar que errou, não terá chance de redução em sua pena.2 - Quando minha filhinha dorme, sempre ascendo à luz abaixo da cabeceira da cama.3 - Se você acha que não encerramos o caso, vou lhe mostrar o comprimento do Bernardão.4 - Qual foi a discrição que você fez para a polícia sobre o assaltante?5 - Não devemos descriminar os pobres.6 - Todo homem honesto, com certeza, é também descente.7 - Ao invés do CD, ainda prefiro a fita-cacete.

Analisando a Estrutura da Língua PRONOMES PESSOAIS
primeira pessoa ( a que fala ) segunda pessoa ( com quem se fala ) terceira pessoa ( de quem se fala ) 47 Os pronomes pessoais referem-se mais diretamente às três pessoas do discurso ( da fala, da conversa ): - a primeira pessoa é a que fala ( o falante ); - a segunda pessoa é a que ouve ( ou com quem se fala: o ouvinte, o receptor ) - a terceira pessoa é o assunto da conversa entre a primeira e a segunda pessoa ( é a pessoa ou coisa de quem se fala ). No quadrinho acima vemos três pessoas. Elas representam as três pessoas do discurso. A palavra "eu" refere-se à primeira pessoa do discurso ( quem fala ) e está representada pelo menino que aparece no lado esquerdo do 1º quadrinho. A palavra "você" refere-se à segunda pessoa do discurso ( o ouvinte, a pessoa com quem se fala ), representada pela personagem Rosinha. A palavra "ele" refere-se à terceira pessoa do discurso ( pessoa ou coisa de quem se fala ) representada pela personagem Chico Bento. Obs.: O pronome "você" substitui o pronome "tu" ( com quem se fala, 2ª pessoa ) em muitas regiões do país.Quando usarmos o pronome "você", o verbo deverá estar na 3ª pessoa. Ex.: Você foi à praia este ano ? Se empregamos o pronome "tu", o verbo ficará na 2ª pessoa. Ex.: Tu foste à praia ontem ? Pronome é a palavra que substitui ou determina um nome, relacionando esse nome a uma das três pessoas gramaticais. A gramática apresenta três tipos de pronomes pessoais: - pessoais retos; - pessoais oblíquos; - pessoais de tratamento. Neste Caderno vamos estudar apenas os pronomes pessoais retos e oblíquos. PRONOMES PESSOAIS RETOS Singular 1ª pessoa - eu 2ª pessoa - tu 3ª pessoa - ele, ela Plural 1ª pessoa - nós 2ª pessoa - vós 3ª pessoa - eles, elas 48 Observe a frase. "Ah, meu Deus, como nós gostávamos de Lisete ! E como nós queríamos que ela não morresse ! " Você observou que a autora usou primeiro o nome de "Lisete" para identificar a personagem, depois ela substituiu o nome "Lisete" pelo pronome "ela". O objetivo da autora, ao fazer essa substituição, foi procurar não repetir. "Ela" é um pronome pessoal reto. A T I V I D A D E 15 1 - Sublinhe e copie os pronomes pessoais retos das frases abaixo. a) "Uma tarde eu estava andando pelas ruas". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ b) "Ela já fazia parte de nossa família". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ c) "Quando ela viu que ele a olhava". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ d) "Eles selaram o acordo com um estreitamento maior das roupas molhadas". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ e) "Nós perguntamos muito nervosos". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 2. Reescreva as frases abaixo, substituindo as palavras sublinhadas por um pronome pessoal reto. Veja o exemplo: "No quinto dia comecei a desconfiar que Lisete não estava bem de saúde". "No quinto dia comecei a desconfiar que ela não estava bem de saúde". 49 a) "Você sabe, mamãe, que você se parece muito com Lisete ?" ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ b) "Também de pura saudade, o outro filho olhou para mim e disse com muito carinho". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ c) "O médico disse que não se compram macacos na rua porque às vezes estão muito doentes". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ d) "Os dois garotos se olharam perturbados". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ e) "Eu e meus filhos sentimos a morte de Lisete". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 3 - A que palavras se referem os pronomes sublinhados abaixo, retirados do texto "Lisete" ? a) "Vou tentar salvar a vida de Lisete, mas ela tem que passar a noite no hospital". Ela refere-se a: ________________________________________ b) "Obrigada, meu filho - foi isso que eu disse a ele e dei-lhe um beijo no rosto." Ele refere-se a: ________________________________________ 4 - Reescreva as frases, mudando o pronome da 1ª pessoa do singular ( eu ), para o de 3ª pessoa do singular ( ele ou ela ), fazendo as alterações necessárias. a) "Eu disse que tinha certeza que sim, e que, mesmo morta, Lisete continuaria linda". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ b) "Eu então dei um nó bem no meio da alça". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ c) "Foi mais ou menos assim que eu vi esse primeiro encontro dos dois". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ d) "Eu que de longe vinha perdido (...)" 50 ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ e) "Uma tarde eu estava andando pelas ruas para comprar presentes de Natal". ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS Até agora você conheceu os pronomes pessoais retos, agora, você conhecerá os pronomes pessoais oblíquos. Observe: (a) "O cachorrinho engraçadinho recebia as visitas com grande efusão. Mordia-as de brincadeira nas pernas e nos braços (...)" (b) "Obrigada, meu filho - foi isso que eu disse a ele e dei-lhe um beijo no rosto". Nesses dois exemplos aparecem os pronomes "as" e "lhe" , substituindo nomes. No exemplo (a), o pronome "as" está substituindo o termo visitas e completanto o sentido do verbo "morder". No exemplo (b), o pronome "lhe" está substituindo o nome do filho e completando o sentido do verbo "dar". As palavras "as" e "lhe" são pronomes pessoais oblíquos. A função delas na frase é substituir o nome ao qual se referem, completanto o sentido do verbo. Além desses dois, existem outros, conforme você vai observar no quadro abaixo. PRONOMES PESSOAIS DO CASO OBLÍQUO SINGULAR PLURAL 1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa me, mim, comigo te, ti, contigo se, si, consigo, o, a, lhe 1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa nos, conosco vos, convosco se, si, consigo os, as, lhes A T I V I D A D E 16 51 1 - Sublinhe os pronomes oblíquos das frases retiradas dos textos lidos neste módulo. a) "Deram-lhe coleira, casaquinho, osso artificial para brincar, puseram-lhe nome, compraram-lhe biscoito". ______________________________________________________________ b) "Quando a conheci, sendo ainda garoto e já sensibilíssimo ao charme feminino (...)" ______________________________________________________________ c) "Ah, quem me dera ter lá nascido !" ______________________________________________________________ d) "Descobrimos, então, que ela nos amava muito (...)" ______________________________________________________________ e) “Ela, desajeitada, abriu o guarda-chuva e preparou-se para enfrentar a água (...) ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 2- A que palavra estão se referindo os pronomes sublinhados nas frases abaixo ? a) "E veio o cachorrinho, muito engraçadinho. Todos o cercavam, encantadíssimos"." O" refere-se a: __________________________________________ b) “Ai compreendemos que Lisete já estava muito doente quando eu a comprei”. "A" refere-se a: __________________________________________ c) “Enrolei Lisete num guardanapo e fomos de táxi correndo para um hospital de bichos. Lá deram-lhe imediatamente uma injeção...”lhe” refere-se a: ________________________________________________ 3 - Leia o texto.